EDITORIAL: Agora é seguir em frente

O país esperou, torceu, esperou e a reforma da Previdência veio. A mudança na legislação tornará o Brasil mais competitivo. A aprovação do texto principal da reforma da Previdência abre espaço para uma nova agenda para elevar a produtividade do país. E quem apresenta esse diagnóstico não é o governo. É a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A entidade afirma que as mudanças serão capazes de equacionar o déficit da Previdência no médio prazo, trazendo mais previsibilidade para as contas públicas. Vão garantir o pagamento das aposentadorias dos brasileiros e ainda vão favorecer os investimentos e o crescimento da economia.

Para a CNI, a simplificação e as mudanças no sistema tributário, as privatizações, a desburocratização, o licenciamento ambiental e as medidas microeconômicas capazes de facilitar a vida dos empreendedores vão aumentar a segurança jurídica e modernizar o país.

Os brasileiros passam a ter segurança no pagamento futuro de suas aposentadorias e, sobretudo, devem acompanhar a partir de agora mudanças na economia. A CNI atesta que a reforma, ao reduzir privilégios e aumentar a equidade social, estimulará o investimento privado e a criação de empregos, fazendo a economia voltar a crescer de forma sustentada.

Os reflexos positivos na economia se darão em longo prazo e vão destravar o país, parado por uma grave crise econômica. O país pretende ingressar como membro efetivo da OCDE e, dessa forma, usufruir de inúmeros benefícios decorrentes de financiamentos a custos mais baixos e ter acesso a mais investimentos. A aprovação da reforma garante essa possibilidade.

O pedido do governo brasileiro para ingressar na OCDE demonstra o firme compromisso de não apenas fazer reformas, mas de promovê-las em consonância com o que há de mais moderno nos países desenvolvidos. E agora o país tem as condições necessárias para aderir à organização.

O tempo agora é de crescimento. Seguimos em frente.