21/11/2019 as 08:48

Mesa de negociação

Agentes de Segurança fazem protesto no D.I.A

Os manifestantes ficarão até às 11h no D.I.A. De lá, eles saem em caminhada até a sede do Palácio dos Despachos, na avenida Adélia Franco

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Policiais civis, militares, agente socioeducativos, agentes penitenciários e outras categorias realizaram, na manhã desta quinta-feira, 21, um protesto contra o Governador Belivaldo Chagas, que teria prometido adotar providências em relação aos pleitos e, até o momento, segundo eles, nada foi feito. O ato aconteceu no Distrito Industrial de Aracaju (D.I.A) com buzinaço e distribuição de panfletos.

Para o presidente do Sindicato dos Policiais Civil de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira o governador está abandonando a sociedade. "Fazemos parte das 14 instituições que estão reunidas à frente unificada da segurança pública e todos nós percebemos o ‘Não’ do governador Belivaldo Chagas, nos sentimos traídos. Ele abandona a segurança pública, abandona a sociedade. Todos os servidores amargam mais de seis anos sem reajuste salarial, chegando a quase 50% de perda infracionária. Isso é muito grave. Queremos que ele reconheça a Constituição Federal e faça o que fez com outros órgãos, como Tribunal de Contas, Assembleia Legislativa, e pague ao servidor a reposição infracionária e que ele não abandone a sociedade sergipana", comentou ele.

No ato, o governador Belivaldo Chagas foi chamado de traidor. De acordo com o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais do Estado de Sergipe (Sinpose), Phillip Maia, o governador não recebe as categorias. "Ele governa para si próprio, essa falta de atenção com as categorias tira a autoestima do servidor público e estamos juntos aqui hoje para reivindicar nossos direitos e precisamos ser ouvidos. Estamos cobrando a reposição inflacionária aos salários das categorias", disse Phillip.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civil de Sergipe (Sinpol), Adriano Bandeira, garantiu que as mobilizações irão continuar até que se chegue em um acordo. Os manifestantes ficaram até às 11h no D.I.A. De lá, saíram em caminhada até à sede do Palácio dos Despachos, na avenida Adélia Franco. Em frente ao Palácio, onde realizaram um novo ato e encerraram com uma assembleia geral para definir os novos rumos do movimento unificado. A proposta foi pressionar o governador para abertura de uma “mesa de negociação”.