25/03/2020 as 08:05

DENÚNCIA

Homem é preso por fabricação clandestina de álcool em gel

Givanildo confessou o crime, durante o interrogatório dizendo que o produto produzido por ele é uma mistura de álcool combustível (etanol), água e gel condutor de exames

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Homem é preso por fabricação clandestina de álcool em gelSSP/Divulgação

Um homem de 52 anos, identificado como Givanildo Costa Cavalcante, foi preso em flagrante vendendo álcool em gel falsificado no centro da capital sergipana. A ação aconteceu no final da tarde desta terça-feira, 24, por policiais civis do Complexo de Operações Especiais (Cope), com informações oriundas da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol). A polícia chegou ao homem, após informações repassadas pelo Disque Denúncia 181, da Polícia Civil.

De acordo com informações do diretor do Cope, delegado Dernival Eloi, parte do produto estava no interior do veículo de Givanildo, que oferecia, em via pública, o álcool falsificado a transeuntes. Na ocasião, Givanildo foi flagrado com garrafas de “álcool em gel” de 500 ml cada uma. “Na sequência, os policiais foram até a residência de Givanildo, onde a substância era produzida. Neste local, mais garrafas de álcool foram apreendidas, bem como os insumos utilizados para produção da substância”, explicou o delegado Dernival Eloi.

Givanildo confessou o crime, durante o interrogatório dizendo que o produto produzido por ele é uma mistura de álcool combustível (etanol), água e gel condutor de exames (produto utilizado em exames de ultrassonografia). Ele foi autuado em flagrante por infração, em tese, ao tipo penal previsto no artigo 273 do Código Penal Brasileiro, cujo texto prevê pena de 10 a 15 anos de prisão. Trata-se crime hediondo em desfavor da saúde pública.

O material foi apreendido e encaminhado ao Instituto de Análises e Pesquisas Forenses (IAPF) da Coordenadoria Geral de Perícias (Cogerp) para os exames perícias pertinentes.

A Polícia Civil orienta a população que tenha adquirido o “Corona Álcool em Gel” que não façam uso do produto.

|Da redação do JC Online