21/07/2020 as 07:32

POLÍCIA

Este ano, 1.353 pessoas foram presas em Sergipe

Além disso, a polícia conseguiu apreender 300 armas de diversos calibres

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Os índices de violência podem e são medidos por diversos fatores, sendo o principal deles a taxa de homicídios por habitante. É bem verdade que Sergipe chegou ao ápice de mortes violentas por arma de fogo em 2016, computando 64,7 para cada 100 mil habitantes e assumindo a dianteira como o Estado onde mais crimes ocorreram. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e fazem parte do Atlas da Violência 2018.

Naquele ano, o Brasil registrou 62.517 homicídios, sendo 71,1% praticados com armas de fogo. Apesar da diminuição dos homicídios em Sergipe desde o ano de 2016, ainda assim a criminalidade tem continuado em altos níveis, acompanhados pelo trabalho das forças policiais, que se desdobram diuturnamente na tentativa de conter esse avanço. Para se ter ideia da situação, nem mesmo a pandemia da Covid-19 foi capaz de frear os índices de criminalidade. No primeiro semestre do ano, a Polícia Civil conseguiu prender 1.353 pessoas no Estado, número considerado alto, em se tratando de um período de recomendação de isolamento social.

No mesmo período, as polícias Civil e Militar conseguiram tirar de circulação 300 armas de diferentes calibres. Para Thiago Leandro, delegado-geral da Polícia Civil, os números são realmente altos e revelam um trabalho estratégico de combate à criminalidade em Sergipe. “Esses números comprovam que a criminalidade não dá trégua nem mesmo durante o período de isolamento social. Também comprovam que esses números altos de prisões e apreensões de armas de fogo tiveram como consequência direta a redução dos principais tipos de crimes violentos em Sergipe, a exemplo, do homicídio, que é o principal indicador internacional de violência, que está em queda há três anos no Estado”, aponta o delegado-geral.