18/09/2020 as 12:14

EM SERGIPE

Furtos e fraudes na energia elétrica já soma prejuízos de cerca de R$ 14 milhões

Os famosos "gatos" ou fraudes no contador de energia, acabam pesando no bolso de toda a população sergipana. Entenda o motivo abaixo

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Mais de 5 mil irregularidades na rede elétrica foram descobertas em Sergipe esse ano pela Energisa. Segundo a companhia, o total de energia recuperada foi de 18,5 GWh, que daria para abastecer, por exemplo, o município de Itabaiana por dois meses. Ainda de acordo com a Energisa, o total de prejuízo equivale a aproximadamente R$ 14 milhões.

A consequência dessas fraudes e furtos é que pode acabar sobrecarregando a rede elétrica, ou causar choque em quem realiza o ato. “Pode ainda provocar acidentes envolvendo os vizinhos, interrupções no fornecimento de energia e impactar no valor da conta, pois, no processo de revisão tarifaria, uma parcela dessas perdas é revertida para a tarifa”, explica a Companhia.

Existem dois tipos de crime praticados em Sergipe, aqueles conhecidos como “gatos” ou ligações clandestinas, “que é o furto da energia, quando se desvia ou puxa energia da rede elétrica sem o conhecimento e a autorização da concessionária, e sem qualquer tipo de registro da energia consumida. O outro crime é o de fraude, caracterizada pelo ato intencional de manipulação nos equipamentos de medição da concessionária, com o objetivo de reduzir ou zerar o faturamento efetivo de uma unidade de consumo”.

Segundo a Assessoria de Comunicação da Energisa, as equipes da Companhia executam ações de combate contra esses crimes em todos os municípios da área de concessão da empresa para identificar as irregularidades.

“As inspeções acontecem de maneira contínua e a população pode ajudar denunciando, de maneira anônima, pelo Call Center 0800 079 0196. Este ano já foram realizadas mais de 13 mil inspeções”, aponta a Energisa.

Quando as fraudes são detectadas, a companhia faz uma análise dos períodos em que a energia foi consumida e não medida, e a partir disso, as cobranças ocorrerão de forma retroativa, podendo chegar a 36 meses.

|Repórter: Laís de Melo

||Foto: Divulgação