19/11/2020 as 12:03

EMPREGO

Número de encaminhamentos no NAT cai 60.1% em 2020

No entanto, alguns setores tiveram melhorias em setembro, e já é possível verificar crescimento em demais segmentos a partir deste mês de novembro

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Devido aos impactos da pandemia do novo coronavírus em 2020, o Núcleo de Apoio ao Trabalho (NAT) apresenta queda nos encaminhamentos de pessoas para entrevistas de emprego. Até o mês de setembro foram 1.781 trabalhadores encaminhados, quando no ano de 2019 foram 4.465.

No entanto, de acordo com a gerente de intermediações do Nat, Ericka Menezes, alguns setores tiveram aumento na oferta de emprego no mês de setembro, conforme apontam os dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). O setor da indústria, por exemplo, foi o que apresentou a maior oferta. Entre admissões e desligamentos no mês de setembro, quando comparado com agosto, teve saldo positivo de 1.896 contratações no setor.

“Também observamos crescimento nos setores de agropecuária, com saldo de 659, construção civil, com 524 novas vagas preenchidas, e comércio, com 472 novas oportunidades”, informa Ericka Menezes.

O setor de serviços teve um saldo negativo de -42 contratações em relação ao mês de agosto.  Ainda de acordo com Ericka, no mês de novembro foi possível verificar novos sinais de crescimento nas ofertas de vagas.

A média salarial das contratações é de R$ 1.045 mais benefícios, como vale transporte e ticket alimentação. “Mas, ofertamos vagas de todos os tipos, de diversos salários. Todas as contratações feitas pelo Nat são amparadas pela CLT”, informa a gerente.

O Núcleo, segundo aponta Ericka, aguarda um maior crescimento das contratações feitas pelo comércio a partir de agora, devido ao fim de ano e a maior demanda. “2020 foi um ano atípico, nós sabemos. As empresas passaram muitos meses fechadas. Nós ainda estamos na pandemia, as aglomerações são proibidas, ou seja, as lojas terão que atender, com segurança, um público menor. Mas, estamos na expectativa de que haja um aumento agora, na segunda quinzena de novembro, porque certamente aumentará devido as festas de final de ano. Vamos aguardar”, disse.

|Da redação do JC 

||Foto: Jadilson Simões