26/11/2021 as 12:05

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Delegado Osvaldo Rezende recebe alvará de soltura, mas não sai da prisão

As informações são de que a delegada Eríka Farias, da Corregedoria Geral da Polícia Civil de Sergipe, entregou na tarde desta quinta-feira

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Após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir na terça-feira (25) pela soltura, o delegado de polícia Oswaldo Rezende, se negou deixar a prisão enquanto os seus colegas, um agente e um PM, continuarem presos na Academia de Polícia Civil de Sergipe Acadepol.

As informações são de que a delegada Eríka Farias, da Corregedoria Geral da Polícia Civil de Sergipe, entregou na tarde desta quinta-feira (25) o alvará de soltura ao delegado Oswvaldo, teria se negado a deixar a prisão, em apoio aos colegas que continuam presos.

O delegado Oswaldo Rezende, o policial civil José Alonso Santos e o policial militar, Gilvan Moraes de Oliveira, são suspeitos de terem envolvimento na morte do empresário e advogado paraíbano, Gefferson de Moura Gomes, no dia 16 de março, durante uma operação do DENARC  de Sergipe, na cidade de Santa Luizia, na Paraiba.

De acordo com a defesa, diante da discordância da decisão foi pedido o habeas corpus ao STJ. "O Superior Tribunal de Justiça entendeu que a prisão era desnecessária, ou seja, que não estavam presentes os requisitos necessários da prisão preventiva. E se trata de uma reafirmação do que defendemos durante todo o processo. O delegado Osvaldo não oferecia qualquer risco à sociedade sergipana", disse o advogado Guilherme Maluff.

Caso

No dia 16 de março, os policiais estavam em território paraibano investigando um grupo que atua no roubo de cargas em Sergipe e que estava escondido na Paraíba. Eles alegam ter se deparado com um veículo em atitude suspeita e com o condutor armado com uma pistola. Teria havido reação e os policiais atingiram o motorista que ainda teria sido socorrido, mas morrido em seguida.

A família nega a versão apresentada pelos policias e diz que o empresário estava indo buscar o pai que estava doente de Covi-19 para levá-lo ao médico.

Em abril, a Justiça recebeu a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e tornou réus o delegado Osvaldo Resende Neto, o policial civil José Alonso Santana e o militar Gilvan Moraes de Oliveira, que estava cedido à Polícia Civil.

Os três policiais civis de Sergipe que se apresentaram à Corregedoria da Polícia Civil, no dia 24 de agosto, após terem a prisão preventiva decretada pela Justiça da Paraíba, quando foram oficialmente presos.