13/04/2024 as 03:00

DESO

Companhia agrega nova ferramenta para monitorar desvios de água

Funcionários treinam o uso do ‘georadar’ na identificação de ligações indevidas

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Companhia agrega nova ferramenta para monitorar desvios de água

A Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) está ampliando as ferramentas para detectar desvios de água no estado. Exemplo disso é a implantação do uso do georadar, uma sonda capaz de visualizar o subsolo e encontrar tubulações irregulares. E para que a utilização do instrumento seja eficiente e precisa, colaboradores da empresa estão passando por treinamento técnico com especialistas da ferramenta.
Composta por apresentação teórica e atividades práticas, a capacitação começou na terça-feira, 9, e será encerrada nesta sexta-feira, 12. Participam da ação aproximadamente 26 funcionários da Deso, entre efetivos e terceirizados, de todas as unidades regionais da empresa, segundo o gerente comercial da Regional Sul, Valdênio José Hora Freitas.
“Concluído o treinamento, passaremos a fazer uso do georadar, com o qual iremos realizar uma varredura de todas as localidades de um município à procura dos desvios. Identificada a fraude, a equipe comercial executa a multa e as negociações possíveis. Esse será um aparelho muito importante nas nossas ações de monitoramento”, explicou ele, acrescentando que a primeira cidade em que a Regional Sul atuará com o georadar será Itabaianinha.

Benefícios
Valdênio José destacou que tanto a Deso quanto a população ganham com o georadar. Isso porque, de acordo com ele, o equipamento permite maior exatidão na hora de detectar ligações irregulares, evitando múltiplas escavações em vias públicas com resultado malsucedido, além de contribuir para minimizar ainda mais as perdas de água.
“Essa nova ferramenta vai permitir que gastemos menos tempo tentando encontrar as tubulações irregulares, de maneira a diminuir os transtornos à população. E quem sai beneficiado com tudo isso são os sergipanos. Vale ressaltar que os desvios de água podem causar danos a toda a localidade, na forma de desabastecimento, e até a quem os utiliza, devido à possibilidade de contaminação do recurso hídrico”, ressaltou.