Aracaju registra quase 300 fiscalizações por descarte irregular de lixo

Ascom Sema

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema), tem intensificado o trabalho de fiscalização para coibir o descarte irregular de resíduos sólidos na capital. Somente neste ano, já foram realizadas 293 fiscalizações em vários pontos da cidade.

O descarte irregular ocorre quando resíduos são jogados em terrenos, calçadas, canais, praças ou qualquer espaço que não seja destinado para esse fim. Essa atitude, além de comprometer a paisagem urbana, provoca sérios riscos ambientais e de saúde, como entupimento da rede de drenagem, proliferação de insetos e roedores, mau cheiro e poluição de rios e canais.

Segundo a diretora do Controle Ambiental, Andrezza Ribeiro, o trabalho da Sema vai além da autuação. “A fiscalização ambiental é essencial para proteger a cidade e os próprios habitantes. Mas o nosso papel também é orientar a população sobre as formas corretas de descarte e reforçar a ideia de responsabilidade compartilhada. O poder público tem o dever de fiscalizar e combater essas práticas, mas cada cidadão também precisa fazer a sua parte, evitando o descarte incorreto”, enfatizou.

As fiscalizações acontecem tanto a partir de denúncias feitas pela população, por meio da Ouvidoria ou na plataforma oficial Aju Inteligente, quanto pelo monitoramento direto das equipes da Sema. Quando identificados, os responsáveis pelo descarte são notificados e podem ser multados, conforme prevê a legislação ambiental. 

Além das fiscalizações constantes, a Prefeitura tem realizado campanhas educativas e orientado os moradores sobre os locais adequados para o depósito de resíduos, como os ecopontos e a coleta regular porta a porta. Em paralelo, a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) também atua em parceria com a Sema para remover o lixo acumulado e restaurar áreas impactadas.

O descarte irregular é considerado um dos grandes desafios para a gestão ambiental de qualquer cidade. “Quando um cidadão descarta resíduos de forma errada, prejudica toda a comunidade. Por isso, é fundamental que cada pessoa faça a sua parte e utilize os canais corretos. Essa é uma responsabilidade compartilhada”, reforçou Andrezza.