Sergipe tem maior alta do NE nas vendas do varejo

De acordo com estudos e números divulgados por instituições brasileiras, o estado de Sergipe segue avançando no segmento econômico. Nessa quinta-feira, 11, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicou os dados de vendas do varejo, em que o estado aparece em primeiro lugar no ranking de crescimento do Nordeste, empatado com a Bahia, e ocupa a terceira posição no país. No mês de julho, o mais recente analisado pelo instituto, o volume de vendas do comércio varejista em Sergipe subiu 0,8% em relação a junho, na série com ajuste sazonal. Em comparação ao mesmo período de 2024, o crescimento foi de 2,8%.

No acumulado do ano, a alta foi de 1% e, nos últimos 12 meses, de 3%. Já a receita nominal do varejo em Sergipe, que repre - senta o valor total das vendas, aumentou 0,9% em relação a junho. Na comparação anual, o acréscimo foi de 5,4%. No acumulado do ano, a alta foi de 4,6% e, nos últimos 12 me - ses, de 6,3%. “Sergipe teve um bom resultado mesmo num mês em que o comércio em nível na - cional apresentou uma sútil retração e, mais importante ainda, estamos com cresci - mento de 3% no acumulado de 12 meses”, explicou o subsecretário de Estudos e Pesquisas, Ciro Brasil, que coordena o Observatório de Sergipe.

Varejo ampliado
No varejo ampliado, que inclui as atividades de veí - culos e material de construção, o volume de vendas no estado apresentou uma alta de 1,7% em relação a junho. Frente a julho de 2024, também regis - trou variação positiva de 0,9%, enquanto nos últimos 12 meses subiu 2,3%. A receita do varejo am - pliado apresentou variação positiva de 2% em comparação a junho, quando havia caído -1,7%. Já em relação ao mes - mo período de 2024, o aumen - to foi de 3,5%. No acumulado do ano, o crescimento foi de 3,8%, enquanto nos últimos 12 meses avançou 5,9%. Cenário nacional Na comparação com junho, na série com ajuste sazo - nal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista caiu 0,3%. As maiores altas foram registradas no Ama - pá (3,9%), Distrito Federal (0,9%), Bahia e Sergipe (0,8%, ambos) e Tocantins (0,7%). As maiores variações nega - tivas ocorreram em Rondônia (-2,2%), Minas Gerais (-1,1%), Paraíba (-1,0%), Mato Grosso (-0,9%) e Goiás (-0,8%). Sergi - pe ocupa a terceira posição no cenário nacional e a primeira entre os estados do Nordeste, ambas divididas com a Bahia