16/12/2022 as 11:48

CINEMA

Avatar 2, o caminho da água, uma experiência visual para não esquecer jamais

Tendo as filmagens iniciadas em 2017, já que, mesmo sendo o recordista da história do cinema com incríveis US$ 2,847 bilhões arrecadados nas bilheterias

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Avatar 2, o caminho da água, uma experiência visual para não esquecer jamais

Maior aposta dos Estúdios Fox para 2022 e um dos filmes mais aguardados deste ano, Avatar 2: o caminho da água, enfim, chega hoje às telonas, e, no que depender do esmero do James Cameron, que escreveu, dirigiu, produziu e montou esta sequência de Avatar, de 2009, será um fenômeno tal qual seu antecessor.

Tendo as filmagens iniciadas em 2017, já que, mesmo sendo o recordista da história do cinema com incríveis US$ 2,847 bilhões arrecadados nas bilheterias, o diretor não se preocupou em dar continuidade à saga dos homens azuis de imediato, optando por trabalhar sem pressa e desenvolver tecnologias específicas para o que tinha em mente, bem como câmeras em 3D mais ágeis, fatores estes que contribuíram para que ele se configure como um dos mais caros já produzidos em todos os tempos.

Alguns críticos que já o assistiram ressaltaram que o roteiro fica a desejar, porém a experiência visual tem deixado os espectadores boquiabertos e impressiona não apenas pelo fato de o filme ter sido rodado no mais moderno formato 3D, mas sobretudo por conta do perfeccionismo desenvolvido em cada frame, refinamento gráfico, pelas belíssimas cenas embaixo d’água e a trilha sonora que faz a união perfeita com as imagens, tornando-o fluido e dinâmico, apesar das 3h10 de projeção. Após dez anos da primeira batalha de Pandora entre os Na’vi e os humanos, Jake Sully (Sam Worthington) vive pacificamente com sua família e sua tribo. Ele e Ney’tiri formaram uma família e estão fazendo de tudo para ficarem juntos, devido a problemas conjugais e papéis que cada um tem que exercer dentro da tribo.

No entanto, eles devem sair de casa e explorar as regiões de Pandora, indo para o mar e fazendo pactos com outros Na’vi da região. Quando uma antiga ameaça ressurge, Jake deve travar uma guerra difícil contra os humanos novamente e mesmo com dificuldades acaba fazendo novos aliados e terão que fazer de tudo para ficarem juntos e cuidar da família e de sua tribo. Já é dada como certa a terceira sequência, tanto é que nem todas as questões são resolvidas nesta continuação, tendo até surgido comentários de que o diretor já sinalizou uma franquia com possíveis Avatar 4 e 5.

O fato é que, a julgar pelas avaliações positivas já conquistadas, Avatar 2 tem tudo para ser o fenômeno cinematográfico do final do ano e dos primeiros meses de 2023. Ainda no Cinemark tem a exibição em uma única sessão diária do terceiro filme da franquia Crepúsculo, Eclipse. Dessa vez, Bella Swan, enfim, está reunida com seu grande amor, Edward Cullen. Eles planejam se casar assim que chegar a formatura, o que marcará também a transformação de Bella em vampira. Apesar da vontade dela, Edward ainda é reticente em relação à transformação. Paralelamente, Jacob Black, apaixonado por ela, decide lutar pelo seu amor. Só que a vida do trio está em perigo quando uma legião de vampiros recém- -criados começa a atacar em Seattle, cidade próxima ao local em que vivem.

Cine Vitória
O cinema da Rua do Turista traz para este fim de semana duas boas produções. A primeira delas é o drama brasileiro “A morte habita a noite”. Dirigido por Eduardo Morotó, o filme conta a história de Raul, um escritor desempregado, que em uma noite qualquer se serve de outra taça de vinho enquanto um vizinho de cima salta para a morte. Sua namorada Lígia fica claramente mais aflita com o incidente e o que antes poderia ser mais facilmente digerido agora não é mais.

Durante uma noite conturbada, Raul conhece Cássia, uma jovem desgarrada e cheia de vida que faz com que ele ressignifique o amor e a morte, numa busca por almas gêmeas em um mundo cheio de melancolia e autodestruição. Aclamado por diversos críticos dos jornais e revistas mais renomados do mundo, a coprodução entre EUA e Reino Unido, “Aftersun”, foi escrita e dirigida pela cineasta escocesa, Charlotte Wells e fez sua estreia mundial no Festival de Cannes 2022, onde venceu o French Touch Jury Prize, além de ter figurado na Seleção Oficial do Festival de Rotterdam, na Alemanha. Ambientado em um resort de férias decadente, no final da década de 1990, a história se concentra em Sophie (Frankie Corio), de 11 anos, e Calum (Paul Mescal), seu pai. À medida que o mundo da adolescência se aproxima dela, longe de seus olhos, Calum luta sob o peso da vida fora da paternidade. Vinte anos depois, as lembranças ternas de Sophie de suas férias tornam-se um retrato poderoso e comovente de seu relacionamento paterno, enquanto ela tenta reconciliar o pai que conheceu com o homem que não conhecia. Continuam ainda em exibição no Cinema Vitória, “A acusação”, breve história do Planeta Verde, Kobra. Auto- -retrato, Pequenos Guerreiros e Serial Kelly.