18/01/2021 as 13:04

PERDIDOS

Documentos: 1.351 foram deixados nos Correios em 2020

De acordo com os Correios, em Sergipe, no ano de 2020, os Correios receberam 1.351 documentos perdidos, contra 2.451 em 2019, o que representa uma redução de 45%

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Não é incomum achar objetos e documentos perdidos pelas ruas de Aracaju. Com a diminuição da circulação de pessoas por conta das medidas de isolamento social devido à pandemia de Covid-19, o número de documentos encontrados e levados aos Correios diminui bastante, o número de documentos deixados nas agências é 45% menor se comparado o ano de 2019 com 2020. De acordo com os Correios, em Sergipe, no ano de 2020, os Correios receberam 1.351 documentos perdidos, contra 2.451 em 2019, o que representa uma redução de 45%.

A diminuição de pessoas em circulação em decorrência da pandemia foi o principal motivo da queda. “Todos os anos, com o período de férias e o aumento do movimento no comércio entre os meses de novembro e fevereiro, é comum haver um acréscimo significativo no número de documentos perdidos. No momento, na Agência Central de Sergipe há 259 documentos disponíveis para resgate. A unidade de atendimento, para onde são encaminhados todos os objetos perdidos, fica localizada no Calçadão da Laranjeiras, em Aracaju, e funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h”, informou a assessoria.

Ainda segundo a empresa, quem consegue resgatar documentos perdidos evita gastos e perda de tempo para emissão de segundas vias. Mesmo assim, a taxa de resgate ainda é pequena – inferior a 5%. O serviço “Achados e Perdidos” dos Correios, que existe há 30 anos, recebe apenas documentos encontrados por qualquer cidadão, em todos os lugares do Brasil. “Não são aceitos, por exemplo, óculos, sombrinhas, chaves e outros pertences pessoais. Os documentos encontrados podem ser entregues em qualquer unidade dos Correios ou depositados em caixas de coleta de correspondências”, explicou.

Ainda segundo a assessoria dos Correios, uma vez recebidos, eles são cadastrados no sistema, acondicionados em envelopes e guardados nas agências centralizadoras de cada Estado, ficando disponíveis para retirada durante o prazo de 60 dias corridos, contados a partir a da data de recebimento do documento na unidade. Após o término do prazo, os documentos são devolvidos aos órgãos emissores. No site dos Correios (www.correios.com.br) é possível verificar se o documento perdido foi encontrado e em qual agência está disponível para retirada. Para recuperar o documento perdido, o cidadão deve apresentar outro que comprove sua titularidade e pagar a tarifa de R$ 5,95. Pertences sob a guarda dos Correios só poderão ser entregues aos proprietários ou seus representantes legais, devidamente reconhecidos.

Caso seja constatado que o documento perdido esteja em uma cidade diferente da qual o proprietário se encontra, é possível fazer uma solicitação para que ele seja enviado à agência mais próxima. Um local de grande circulação, o Terminal Rodoviário Luiz Garcia, não possui nenhuma seção de achados e perdidos, uma vez que a antiga formatação não permite. “Quando algum documento era encontrado por usuários e estes procuravam os funcionários, eram orientados a entregarem na agência de Correios e Telégrafos, da Rua Itabaianinha. Com a formatação do novo terminal, assim que a reforma estiver concluída será implantada uma seção de achados e perdidos. O Terminal José Rollemberg Leite é administrado pela Socicam e a empresa não repassa nenhum registro das suas atividades para a Ditransp”, informou a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade (Sedurbs).

|Foto: André Moreira