09/09/2019 as 19:14

EM ARACAJU

Artista plástica mineira Almira Reuter lançará exposição inédita



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Artista plástica mineira Almira Reuter lançará exposição inédita

A artista plástica mineira Almira Reuter lançará a exposição “A linha do tempo”, apresentação inédita em sua trajetória premiada, sob a curadoria de Marcos Marcelo e expografia do arquiteto Wesley Lemos, no dia 19 de setembro, às 19h, na conceituada Galeria M Déposito de Arte, em Aracaju.

Com um trabalho que utiliza uma linguagem contemporânea e ao mesmo tempo popular, Almira adota técnicas mistas que envolvem acrílica sobre tela, bordados e pintura em seda.

O curador Marcos Marcelo pretende apresentar ao público a apreciação de um conjunto de obras inéditas de uma artista brasileira que se mantém, há mais de quatro décadas, desenvolvendo um trabalho de extrema qualidade.

“Eu vejo linhas e muitas cores diante dos meus olhos. O que procuro fazer com meu trabalho é me colocar dentro dele dando vida e movimento a estas linhas e cores”, revela a artista Almira Reuter.

Com acesso gratuito, a exposição poderá ser visitada de 20 de setembro a 20 de novembro, das 10h às 19h (segunda a sexta) e das 9h às 14h (sábado), na Galeria M Depósito de Arte, na Rua José Ramos da Silva, 317, loja 4, Bairro 13 de Julho, Aracaju (SE). A classificação é livre.

Sobre a artista

Ayreuter, assinatura artística de Almira Reuter de Miranda, é uma pintora expressionista, que ficou mais conhecida por Almira Reuter. Nascida em Nanuque (MG) no dia 16 de março de 1946, a artista destaca-se como uma das pintoras mais premiadas do estado do Mato Grosso. Autodidata, ela ama contar histórias através de textos. É autora da do livro “O fermento e o tempo”, que conta histórias da artista e se desdobrou numa exposição itinerante. Participou de coletâneas como “Panorama da literatura Brasileira”, lançado em outros países, e “Antologia Memórias” dentre outros. Nunca frequentou academia, tampouco estudou técnicas de pintura. Nos anos 60 mudou-se para Cárceres (MT), depois seguiu para Cuiabá (MT), onde foi reconhecida por apreciadores e críticos de arte de renome como Aline Figueredo, João Spineli e José Serafim Betoloto.

No ano 2000 realizou uma exposição individual intitulada “Reminiscências de Cuyabá”, um destaque que ganhou uma tiragem 15 mil cartões telefônicos com as telas da exposição. Foi citada como referência na obra “Incomum” de Jacob Klintowitz. Realizou exposições no Brasil e exterior, expôs no Itaú Galeria, em

Goiania (GO), em Londres, e participou da Art Expo New York na Ava Galleria, expôs também em Roma, Itália e em Cairo, no Egito.

Destacou-se em salões e ganhou inúmeros prêmios entre eles, “Obras Primas”, premiação da FUNARTE que contemplou uma exposição em Brasília. É pioneira na pintura sobre acetato, uma técnica muito complicada que reluz as pinceladas expressionistas da artista. A artista já experimentou diversas técnicas e materiais como saco de estopa, seda, chitão, filó, barbante, aço, papel, metal, barro, tecido, também fez escultura, instalação e criou bonecos de pano dentre outros elementos que ganham vida e forma em suas mãos criativas. Almira busca se reinventar a cada dia sem perder sua caligrafia, já trabalhou temáticas como drogas, política e corrupção. Atualmente mora em Salvador, onde se inova e começa a uma nova fase com a pintura digital.