23/09/2019 as 09:38
ENTREVISTA/PABLO VALADARESColecionador de prêmios com a poesia que escreve e declama, Pablo já prepara uma nova publicação.
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O jovem Pablo Valadares, que no ano passado lançou o primeiro livro de poesias, “Minhas Histórias, Nossas Estórias”, continua a derramar palavras, trocar diálogos, somar experiências e multiplicar trocas com jovens leitores e até novos amantes do verbo ler. Tem sido um escritor presente junto ao público estudantil, nas escolas, com texto indicado como leitura obrigatória e aplicado em prova. Colecionador de prêmios com a poesia que escreve e declama, Pablo já prepara uma nova publicação, ainda sem muitas revelações, mas que chegará como continuidade de sucesso poético, de inspiração farta, de necessidade de leitura. Foi sobre tudo isso e muito mais que Pablo conversou com o JORNAL DA CIDADE. Boa leitura!
JORNAL DA CIDADE - Há pouco mais de um ano do lançamento do primeiro livro, ‘‘Minhas Histórias, Nossas Estórias”, o que mudou na vida do escritor?
PABLO VALADARES - Enquanto pessoa, mais empoderado. Enquanto poeta, tenho me entregado ainda mais ao fazer poético. Enquanto trabalho, dentre experiências de fazer saraus em outras cidades, como Recife (PE), Maceió (AL) e Salvador (BA), assim como encontros poéticos em escolas, estou mais experiente. Mas, com a adrenalina de primeira vez de sempre.
JC - Quantos e quais prêmios já foram conquistados com a publicação?
PB - Ao longo desse um ano e meio de lançamento do livro, foram 15 prêmios. Dentre eles, dez nacionais e cinco em Sergipe, sendo um conquistado em Estância, outro Prêmio Cultura 2018 de Sergipe e três da Loja Maçônica Cotinguiba. Já entre os nacionais, foram sete através da editora Vivara; em Recife (PE), através da “Frutos de um Jardim”, e em Salvador (BA), através do “Doce poesia Doce”. E agora, estou em São Paulo com uma agenda de saraus para receber mais prêmio de poesia.
JC - O trabalho de conscientização, conversa e poesia com o público jovem tem despertado outras inspirações para você, enquanto escritor?
PB - Sem dúvida. O meu encontro poético com os jovens não é somente falar, mas principalmente ouvir. Acredito que eles estão em mim, assim como estou neles. É uma troca.
JC - Então, vem novo livro por aí?
PB - Eu não posso falar muito, pois de fato não tem algo concretizado. Mas já tem trabalho pronto, uma nova fase, talvez mais psicodélica, mais nua e crua... Vou anunciar em meu Instagram o nome: Selvagem.
JC - Nas palestras nas escolas tem sido perceptível a receptividade, empatia e ocorrido a troca recíproca de conhecimento e também aconchego?
PB - Tem sido muito calorosa a troca de experiências, a exemplo do livro ter se esgotado em menos de seis meses. Foram 400 exemplares, como também as partilhas, não só com o público de ensino médio com os poemas, como também nos saraus.
JC – “Minhas Histórias, Nossas Estórias” chegou onde tinha que chegar ou ainda tem um longo caminho a percorrer?
PB - Acredito que não se tem um limite. Não esperava que o “Nossas estórias...” fosse conquistar tanto em pouco tempo, desde o poema que foi questão de prova até ele ser obrigatório em algumas escolas, o que me deixa assustado. Mas, talvez isso seja resultado de muita entrega e de muito amor ao meu escrever. Além de muito empoderamento dos leitores, pois não estou sozinho nessa caminhada.
JC - Para além de novo livro, palestras, há outros planos para o jovem escritor? Quais seriam eles?
PB - Estou com um espaço juntamente com o escritor João Victor Fernandes, no “Jardim Secreto”. Teremos todo sábado de um mês encontros literários e poéticos intimistas com escritores, músicos. Porém, mais voltados a leitura de poemas e declamações.
| Repórter: Gilmara Costa
|| Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal