15/09/2021 as 11:23

MÚSICA

Multiartista Nino Karvan lança quinto álbum

“O DISCO é um clamor ao sentir o amor em suas mais diversas vertentes”, disse Nino Karvan

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Multiartista Nino Karvan lança quinto álbum

No próximo dia 24, o cantor e compositor Nino Karvan lança novo álbum, “Elogio do Amor”, em todas as plataformas digitais pela produtora e gravadora Kuarup. Nesse quinto disco, um apanhado de canções resgatadas ao longo de 20 de carreira e uma afluência de parcerias sonoras, a exemplo das realizadas com Chico César, Marco Vilane e Gilton Logo nas músicas “A Gente”, “Permitido” e “O Azul, o Cinza, o Verde e o Amarelo”.

Esta última, em cores e tons reconfortantes de um aceno pátrio, amado e de paz, ganhará um videoclipe que tem lançamento previsto para o dia 15 de outubro. Reunindo 12 faixas, Nino Karvan explica a conexão de “ontens” com o momento pandêmico vivenciado pelo mundo inteiro. “A ideia de gravar esse disco é antiga. Esse título, ‘Elogio ao Amor’, eu trabalho há 18 anos, só que antes eu fui gravando outras coisas, como o disco de forró ‘Aquarela Para Pandeiro’ (2006), fiquei oito anos sem gravar, e depois gravei ‘José’ (2014) e ‘No Romper da Madrugada’ (2016), e esse projeto sempre me revisitava. Então, havia umas canções que já estavam na origem do projeto, outras se perderam no tempo, mas não porque ficaram obsoletas, mas porque outras surgiram e que achei melhores, que diziam mais sobre o tempo que estamos vivendo. E as parcerias foram surgindo justamente nesse período da pandemia.

A parceria com Gilton Lobo se deu nesse período, assim como a de Chico César e Marco Vilane”, explicou o multiartista Nino Karvan. Num louvor ao amor, o disco apresenta ainda uma livre adaptação do “Soneto XVIII”, de Willian Shakespeare, que resultou na canção “A Poesia e a Eternidade”, uma balada com tons românticos e com um solo de guitarra assinado pelo guitarrista pernambucano Fred Andrade. Já na faixa “A Gente”, parceria e dueto com Chico Cesar, a letra fala sobre uma das lições desses momentos difíceis de que é preciso “descer do salto” e perceber que a falta de empatia, a prepotência e a arrogância impedem o desenvolvimento humano e que, calar-se diante disso, é contribuir com a barbárie. Multiartista Nino Karvan lança quinto álbum ‘ELOGIO DE AMOR’ APRESENTA MÚSICAS NOVAS, PARCERIAS E CANÇÕES DE 20 ANOS DE ARTE “O disco é um clamor ao sentir o amor em suas mais diversas vertentes, amor ágape, o amor solidário, o amor romântico, o amor universal e contribuir de alguma forma para que a gente supere. Não sei se arte tem essas funções, mas acredito que o discurso artístico de uma canção toca as pessoas. Então, se esse discurso artístico pode tocar de uma forma positiva superem a barbárie e tenham o amor como norte já fico imensamente feliz”, ressaltou. O cantor, guitarrista e compositor Júlio Andrade, o “Julico”, da banda The Baggios, também marca presença no disco na canção “As Plantas Não Fazem Self”, compartilhando com Nino a cantoria e tocando também a guitarra blueseira no rock baião. Outra parceria está em “Quando o Mundo Voltar a Existir”, com o poeta sergipano Jeová Santana.

O disco
Produzido, mixado e masterizado pelo maestro Ricardo Vieira, do Estúdio Arapuca, o disco conta com Gabriel Perninha na bateria e Rafael Ramos nos teclados, ambos da banda The Baggios, além de Rafael Aragão no baixo, Fred Andrade na guitarra e Nino Karvan nos violões folk de 6 e 12 cordas. Os vocais são assinados pela cantora capixaba Rebeca Vieira do Duo Vieira e a arte gráfica é assinada pela designer Gabi Ettinger. As imagens são do fotografo Alê Alcântara. Nino Karvan assina a direção musical e artística do projeto que foi realizado graças aos recursos da Lei Aldir Blanc, via a Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap/SE).

Sobre Nino
Nino Karvan é multiartista e musicoterapeuta que atua como cantor, compositor, artista visual e luthier. Nascido em Simão Dias, no interior de Sergipe, há 51 anos e radicado em Aracaju, há 33 o músico lançou seu primeiro disco solo em 2001, o “Mangaba Madura”. O segundo trabalho surgiu em 2006, “Aquarela Pra Pandeiro”. O terceiro projeto, “José”, saiu em 2014 e o quarto e mais recente lançamento, “No Romper da Madrugada”, foi lançado em 2016. Como luthier, viajou para a China em 2006 para realizar exposição de sua fabricação artesanal de instrumentos musicais na II Expor Brasil na China, onde teve a oportunidade de fazer alguns shows na capital chinesa. Desde 2013 faz parte do grupo “Anavantou”, banda que une músicos brasileiros e belgas misturando forró, música tradicional europeia, jazz, rock e reggae entre outras influências.

|Por Gilmara Costa
||Foto: Divulgação