07/02/2023 as 09:14

ENTREVISTA

Biquíni promete apresentar sucessos em Aracaju

O grupo promete entregar ao público do festival, a partir das 23h do dia 10 de fevereiro, um repertório com grandes sucessos do rock nacional.

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Biquíni promete apresentar sucessos em Aracaju

A Banda Biquíni, antes denominada Biquíni Cavadão, é uma das atrações do primeiro dia de programação do projeto verão 2023, que será realizado pela prefeitura de Aracaju e governo de Sergipe nos dias 10, 11 e 12 de fevereiro, na praia da atalaia. O grupo promete entregar ao público do festival, a partir das 23h do dia 10 de fevereiro, um repertório com grandes sucessos do rock nacional. Com 38 anos de estrada, a banda já lançou 14 álbuns de estúdio, além de registros ao vivo em áudio e vídeo. O trabalho mais recente foi “através dos tempos”, disponibilizado no final de 2021. Nesta entrevista, o vocalista do biquíni, Bruno Gouveia, revela detalhes dos trabalhos mais recentes do grupo e do que prepararam para o show que farão no projeto verão 2023. Confira a seguir.

JORNAL DA CIDADE - A abreviação do nome da banda foi feita de forma a dar sinais de alguma espécie de repaginada, de uma nova fase para o grupo?
BIQUÍNI - Na verdade, o nome já não constava com o Cavadão há algum tempo. No disco de 2018 a gente só colocou o nome “Biquíni” na capa e ninguém disse nada (brincou). Depois lançamos mais um outro disco e ninguém disse nada. Então, quando a gente comentou “ei, olha, a gente retirou o nome” foi que as pessoas começaram a questionar: “nossa, por quê?”, mas na verdade é que as pessoas não tinham essa percepção porque talvez no fundo elas já estivessem acostumadas. O público recebe a banda com o grito de torcida “Biquíni! Biquíni!”, os locutores quando se referem, mesmo nas rádios, falam “acabamos de ouvir a nova do Biquíni”. As nossas redes sociais e site desde o começo utilizam somente o Biquíni também, então, eu acho que é por conta disso, que é uma coisa muito natural. Alguns vão chamar de rebranding, uma palavra muito pomposa, mas não é isso não. Eu acho que a gente apenas está tentando seguir com o que o próprio desejo do público anseia. Agora, é claro, tem aqueles que gostam de falar “Biquíni Cavadão” e vão continuar falando, não tem problema nenhum. Nós não abolimos nosso nome original, apenas achamos que é mais fácil as pessoas falarem sobre a gente bastando usar o “Biquíni”.

JC - No final do ano de 2021 a banda lançou o mais recente álbum. Como foi esse processo durante a pandemia?
BIQUÍNI - Foi um processo naturalmente complicado de ser feito porque era diferente, não porque era difícil. Ser complicado não quer dizer que é difícil. A gente gravou realmente separado um do outro, o próprio produtor não queria, sequer, gravar com a gente no mesmo estúdio, então eu gravava minha voz e mandava para ele, o guitarrista gravou na guitarra e mandava para ele, que ia meio que montando tudo e dando sugestões também. Foi importante fazer. A gente estava há um bom tempo querendo traduzir os nossos anseios em nossas gravações, mas não podíamos nos encontrar para gravar por conta da pandemia, então essa solução foi bem prática e também serviu para que a gente, ao voltar, não voltasse simplesmente com aquela sensação de nostalgia, mas também uma vontade de renovação.

JC - Como a banda se encontra hoje, após o período mais intenso da pandemia? Como foi e como se deu o reencontro com o público?
BIQUÍNI - O reencontro foi da melhor maneira possível. Eu sabia desde o começo que, quando voltássemos a fazer shows, estaríamos abrindo as comportas de uma energia, de uma emoção, que foi represada por dois anos. Então, o ano de 2022 foi maravilhoso neste sentido. Viajamos muito, participamos de vários festivais e, em cada um, deixamos nossa marca e fizemos as pessoas muito felizes. Foi uma sensação maravilhosa e que está seguindo porque tocar no Brasil é complicado, é muita cidade pra gente tocar e ainda estamos devendo para muita gente que não nos vê desde antes da pandemia, mas chegaremos lá.

JC - Como é voltar a Aracaju, fazendo parte de um evento que está sendo retomado neste ano?
BIQUÍNI - Estávamos devendo uma ida a Aracaju há muito tempo, mas é dessas coisas, às vezes as datas não casam, às vezes os organizadores têm outros artistas como prioridade, então isso tudo vai fazendo com que uma ida a uma cidade ou até mesmo a um Estado seja postergada. Mas chegou a hora, então estamos muito felizes e com a expectativa total para esse festival.

JC - O que o público pode esperar do show? O que não pode faltar durante a apresentação?
BIQUÍNI - O que não pode faltar em nenhum show é a alegria. A gente sempre promete isso e a gente não sobe ao palco para fazer um show para o público, a gente sobe ao palco para fazer um show com o público. Isso faz uma diferença tremenda, então eu tenho certeza que vai ser uma experiência maravilhosa e estamos loucos para voltar a Aracaju.