26/10/2018 as 12:57

Conhecimento

Buscando conhecimento e aprendizado em outras terras

Vale ressaltar que viajar para fora do Brasil tem sido frequente na carreira da jovem arquiteta.

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Buscando conhecimento e  aprendizado em outras terras

Laudicéia Fernandes
Da Equipe JC

Durante férias recentes, a arquiteta Larissa Franco, 35 anos, foi a Nova Iorque, nos Estados Unidos. A escolha, entretanto, foi muito além de optar por um lugar no mundo para recarregar as energias. Larissa foi em busca, também, de conhecimento, afinal vive uma profissão que requer saber mais e mais e aperfeiçoar-se constantemente. Escolheu, então, uma megalópole que “respira” arquitetura e arte. Ali, conheceu espaços icônicos, como o Museu de Arte Contemporânea (Moma) e o Guggenheim Museum, além de lojas de decoração, como a Crate and Barrel e a Sur La Table.
A viagem foi feita de 25 de setembro a 2 de outubro. Lá, os olhos atentos e treinados de quem já atua na arquitetura há mais de dez anos em Sergipe captaram muitas novidades no segmento. Destaque para a arquitetura das edificações e os espaços urbanos, que surpreenderam e encantaram a experiente profissional, cuja carreira tem se voltado para a arquitetura residencial e a luminotécnica.

Vale ressaltar que viajar para fora do Brasil tem sido frequente na carreira da jovem arquiteta. Segundo Larissa, o contato com outros países, outras culturas, novas tendências de decoração e arquitetura contemporânea e moderna influenciam no trabalho dela. “Busco me inspirar em todo novo contato que tenho, principalmente internacionalmente, pois adiciona informações em nossa bagagem profissional com novidades, tecnologias e até cultura, que diverge bastante da nossa”, explica. Ela acredita, aliás, que toda a criatividade vem através da vivência do profissional. E acrescenta: “Dessa forma, viajar e conhecer outras culturas é sensacional e influencia bastante no meu trabalho, pois novas ideias e tendências são oferecidas aos clientes, saindo sempre da mesmice”.

Estilo industrial
Entre os locais visitados, Larissa aponta o Memorial 11 de Setembro, que considerou muito inspirador. Isso porque, ela avalia, os arquitetos americanos transformaram o local de uma tragédia em um ambiente de contemplação e memórias de uma forma linda e leve. “Sem contar o mais novo projeto arquitetônico do arquiteto Santiago Calatrava, a estação de metrô Oculus, que fica no mesmo complexo arquitetônico do Memorial”, salienta.

Nas lojas de decoração visitadas por Larissa, ela viu diversas tendências em arquitetura e design de interiores que já despontam naquele país. Questionada se observou semelhanças e diferenças sobre o “décor nova-iorquino” e o “brasileiro” – se é que há essas denominações –, a arquiteta destacou que, na verdade, com a globalização, é comum encontrar as mesmas tendências em Nova Iorque e no Brasil, principalmente em São Paulo. “Isso nos deixa felizes, pois mostra o quanto nosso mercado está atualizado em relação às tendências e aos materiais”, avalia.
E das tendências vistas na cidade norte-americana, Larissa Franco aponta o estilo industrial como o que pode ser facilmente adaptado aos anseios dos clientes no Brasil e, em especial, em Sergipe. “É o que mais se destaca em Nova Iorque. Muito tijolinho aparente, estruturas em metalon preto, cimento queimado, concreto... São alguns dos elementos que vemos bastante por lá”, descreve.