24/06/2020 as 18:07

CAMBOATÁ

Ponte ainda não foi concluída

Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível verificar que as obras no local estão paralisadas

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Ponte ainda não foi concluída

A construção da nova ponte do povoado Camboatá, que dá acesso à Rodovia João Bebe Água e a sede do município de São Cristóvão, que deveria ser finalizada no final do ano passado, ainda não foi concluída. E, devido às fortes chuvas que ocorreram nos últimos dias, mais uma vez, os moradores ficaram ilhados.

O cronograma de ações da Prefeitura Municipal, divulgado em agosto de 2019, dava conta de que o serviço seria finalizado em 120 dias, portanto em quatro meses. Mas, com mais esse atraso, a comunidade voltou a ficar parcialmente isolada por causa do nível do rio Pitanga.

Os moradores do povoado dependem da ponte para ter acesso à Rodovia João Bebe Água e a sede do município. Atualmente, eles utilizam uma ponte antiga de madeira construída na região, que durante o período de chuvas fica submersa e deixa os moradores ilhados.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, é possível verificar que as obras no local estão paralisadas. Há uma placa de informações, nela diz que o valor do orçamento é de pouco mais de R$ 260 mil e o prazo para construção era de apenas seis meses. Em outro vídeo, um morador do povoado que não foi identificado revelou que todos os anos, nos períodos chuvosos, eles ficam presos sem poder passar de um lado para outro. “As crianças não têm como ir à escola, as pessoas não têm como ir trabalhar”, disse o morador que aparece no vídeo.

Ao JORNAL DA CIDADE, a Prefeitura de São Cristóvão informou “que a obra da ponte do Camboatá/Caritá não parou. Neste momento toda a parte de infraestrutura está em período de “cura do concreto”, que é algo normal em construções deste porte. Segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura, essa etapa necessita de 28 dias para ficar pronta”, diz a nota.

Ainda segundo as informações divulgadas pela Prefeitura, a “A cura do concreto visa a hidratação do material, diminuindo assim os efeitos da evaporação prematura da água na estrutura concretada. As chuvas dos últimos dias atrasou a retirada da forma de concreto. Esse processo deverá ser feito assim que o tempo melhorar. A obra sofreu descontinuidade em seu processo, duas construtoras precisaram ser afastadas. Foi preciso chamar a terceira aprovada no processo licitatório. Houve ainda problemas com a rede de energia que demoraram a ser resolvidos. Tudo isso causou um atraso no cronograma”.

Por fim, a prefeitura também informou que não há moradores isolados na região no momento. “Apenas não é possível a passagem de veículos por causa do excesso de chuvas que aumenta consideravelmente o nível do rio Pitanga”, finalizou.

 

|Foto: Divulgação