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18/07/2018 as 08:35
Declaração foi feita na manhã desta quarta-feira, 18, durante entrevista concedida ao Jornal da Fan.
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Foto: Arquivo
“A senhora não vai construir seu nome nas minhas costas. O estado não pode fazer isso comigo. Ela é uma mulher sem coração e quer me desmoralizar”, desabafou o ex-prefeito do município de Capela, Manoel Sukita, sobre a procuradora eleitoral Eunice Dantas, após decisão que o condenou a cumprir 13 anos e nove meses de prisão por corrupção passiva, desvios de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. A declaração foi realizada na manhã desta quarta-feira, 18, durante entrevista concedida ao Jornal da Fan.
Sukita se demonstrou irritado com a decisão. Ele afirmou que teria sido investigado de "forma cladestina". "Eu fui julgado de forma clandestina, proque como gestor não poderia ser investigado dessa maneira, por ter foro privilegiado", disse.
As críticas do ex-prefeito não pararam por aí. Alegando inocência, Sukita ressaltou que a procuradora Eunice Dantas "envergonha o cargo que tem. Ela criou um terrorismo contra mim. Ela filtra só o que ela quer, para me desmoralizar", disparou.
O ex-prefieto de Capela disse que irá recorrer da decisão e que a sua defesa será feita através do advogado Dr. Felipe, que é do estado de Alagoas, e que, segundo ele, “o vício no processo é gritante”.
Condenação
A decisão do Tribunal Regional Eleitoral em Sergipe condenou Sukita a 13 anos e nove meses de prisão por corrupção eleitoral, desvio de verbas públicas e autorização de despesas não previstas em lei. Por 6 votos a 1, o TRE/SE manteve na terça-feira, 17, a sentença que havia sido proferida em abril de 2017. A condenação é resultado de ação do Ministério Público Eleitoral ajuizada em julho de 2015. Com a sentença, Manoel Sukita fica inelegível e não pode concorrer às eleições de 2018.
Pelos crimes, também foram condenados três integrantes da então equipe de Sukita que participaram dos esquemas criminosos. São eles: Ana Carla Santana Santos (ex-secretária municipal de Assistência Social), Maria Aparecida Nunes (ex-secretária de Assistência Social substituta), Arnaldo Santos Neto (ex-diretor financeiro do fundo de assistência social).
