09/11/2018 as 07:57
TCE-SESegundo ele, as investigações do Ministério Público de Sergipe (MP) apontaram que a intervenção que foi pleiteada judicialmente e o Judiciário concedeu era necessária.
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Ontem, durante a sessão do pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), assim como os conselheiros, o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), João Augusto dos Anjos Bandeira de Mello, ressaltou que se a decisão judicial determinou o afastamento da direção do Hospital Cirurgia “é porque havia bons motivos para isso”.
Antes da sessão, o procurador Bandeira de Mello conversou com a imprensa sobre a decisão. Segundo ele, as investigações do Ministério Público de Sergipe (MP) apontaram que a intervenção que foi pleiteada judicialmente e o Judiciário concedeu era necessária. “Então, acho que foi tudo dentro daquilo que se esperava em relação aos fatos e às soluções jurídicas que, inclusive, foram chancelados pelo Judiciário”, ponderou.
De acordo com Bandeira de Mello, a situação do Hospital Cirurgia já estava sendo considera grave com relação aos supostos desvios de recursos. “Já é notório em relação de que o Hospital Cirurgia precisa de uma melhoria de gestão pelo que foi avaliado no processo judicial e a melhor solução era o afastamento da diretoria, que foi pleiteado pelo MP e o Judiciário concedeu. Se houve afastamento da diretoria é porque havia bons motivos para isso”, pontuou.
Durante a sessão do pleno, o procurador de Contas também destacou que o Hospital Cirurgia é um hospital estratégico. “O secretário da Saúde já disse por várias vezes que se o hospital não funcionar a saúde de Sergipe não funciona. Então, é de absoluta relevância. Vale lembrar que tudo isso começou no Fórum Permanente de Combate à Corrupção de Sergipe (Focco/SE), na auditoria de oncologia. O TCE tem uma participação relevante nisso. Foi um trabalho de sinergia”, concluiu.