22/03/2019 as 08:07
CPI da TogaDelegado disse ao JC que é preciso abrir a “caixa-preta” deste Poder
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O senador Alessandro Vieira revelou ao Jornal da Cidade que está insistindo na proposta de realização da CPI da Toga por entender que a sociedade quer transparência. “Temos que abrir a caixa-preta do Judiciário”, declarou.
“Já fizemos CPI para o poder Executivo, já investigamos os próprios parlamentares, mas o Judiciário continua intocado. A democracia só existe de verdade com um Judiciário transparente e igual para todos”, comentou.
Ele deixou claro que tem magistrados sob suspeição e a conduta deles precisa ser investigadas. A CPI teria por base de investigação o Supremo Tribunal Federal (STF) e os Tribunais Superiores.
“Como o próprio nome já diz, a CPI das Cortes Superiores se propõe a apurar condutas suspeitas de certos integrantes de tribunais superiores. Portanto, a apuração da CPI não atingiria tribunais regionais federais, tampouco instâncias estaduais”, explicou.
No requerimento da CPI, apresentado na última terça-feira, Alessandro destaca alguns episódios em que são citados nomes de ministros e que ele gostaria de ver todos os casos e outros que poderão ser denunciados sendo apurados.
CPI, caso venha a acontecer, terá um prazo de investigação de 120 dias, limite de despesas fixado em R$ 30 mil e seria composta por dez membros titulares e seis suplentes. O objetivo é claro de investigar condutas ímprobas, desvios operacionais e violações éticas.