25/06/2019 as 08:53

POLÍTICA

Pelo menos dez nomes querem disputar o Governo de Sergipe

A vice-governadora Eliane Aquino, se não for candidata em 2020 à Prefeitura de Aracaju, pode também estar no páreo.

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Pelo menos dez nomes querem disputar o Governo de SergipeFoto: Cesar de Oliveira

A eleição de 2020 nem chegou e já tem muita gente pensando em 2022. Por mais que neguem ou evitem falar sobre o assunto, vários políticos já estão em campo, realizando visitas e conversando com lideranças de outros partidos, já pedindo apoio – ou pelo menos articulando seus projetos para a eleição de governador, que acontecerá em 2022.


Os senadores Rogério Carvalho (PT) e Alessandro Vieira (PPS) estão neste time. Ambos sonham com a disputa e contarão com a segurança de continuarem no Congresso Nacional, em caso de derrota. O prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), faz certo ao também não falar sobre o assunto, mas é inegável que vai para a reeleição mirando o governo.


A vice-governadora Eliane Aquino, se não for candidata em 2020 à Prefeitura de Aracaju, pode também estar no páreo – aliados próximos avaliam que o governador Belivaldo deve disputar o Senado, o que deixaria o governo no colo de Eliane.


Há ainda os deputados federais Fábio Mitidieri (PSD) e Laércio Oliveira (PP), dois nomes fortes. Aliados do governador Belivaldo Chagas, eles são fieis e seguem com um discurso sereno e conciliador – mas não escondem de ninguém o desejo de comandar o Estado.


Por fim, o conselheiro Ulices Andrade parece também pensar no assunto – apesar de também não comentar publicamente. Até seus pares no TCE já fizeram comentários públicos sobre uma possível candidatura de Ulices, que é pai do deputado estadual Jeferson Andrade – correligionário de Belivaldo e Mitidieri.

Oposição
Pela oposição, o ex-senador Eduardo Amorim continua comandando o PSDB, o que deixa clara a intenção de disputar mais um mandato. O ex-deputado André Moura (PSC), que não conseguiu chegar ao Senado, é jovem e nem de longe pensa em deixar a política. Mesmo trabalhando no Rio de Janeiro, ele mantém uma equipe enxuta de assessores em Sergipe e continua trabalhando, de olho na disputa pelo governo – ou Senado.


Há ainda a tradicional Frente de Esquerda, que engloba o PCO, Psol e PSTU. Eles ainda não se manifestam sobre o assunto, mas seguindo a tendência das últimas eleições eles não devem apresentar uma única candidatura. O Psol pode inclusive apoiar uma candidatura do PT – apresentando restrições a alguns nomes.

Por Max Augusto/Equipe JC