05/07/2019 as 07:57

Tragédia

Tragédia com empresário cancela evento sobre gás

Após o suicídio, simpósio que contava com a presença de ministro foi suspenso. Laércio e Albano estavam no local e destacaram a história de Sadi Gitz.

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Ontem, com o incidente envolvendo o empresário Sadi Paulo Castiel Gitz, resultando em sua morte trágica, o Simpósio de Oportunidades que iria abordar o novo cenário do gás natural em Sergipe foi cancelado. Sobre o episódio, políticos lamentaram a fatalidade e destacaram o trabalho desenvolvido pelo empresário no Estado.


O simpósio promovido pelo governo estadual iria trazer a discussão da importância da descoberta do gás natural para Sergipe. Mas, foi cancelado devido à morte do empresário do ramo da cerâmica.


De acordo com o deputado federal Laercio Oliveira (PP), que estava no local, o simpósio precisou ser interrompido por não ter “mais clima”. “Até em respeito à família e em memória. Um fato como esse entristece todos nós”, comentou.


Ainda atordoados com o acontecimento, os políticos permaneceram no local do episódio e buscavam entender o que ocorria. “Ele deu provas com sua responsabilidade empresarial de muitos anos ter crescido e funcionado a cerâmica. É lamentável, tendo em vista as dificuldades pelas quais ele estava atravessando e fazer o que fez”, disse Albano Franco, ex-governador.


Já o governador Belivaldo Chagas (PSD) prestou solidariedade à família. “Não esperávamos jamais que um evento dessa magnitude pudesse acontecer. Um evento voltado para o Brasil pela importância do tema, mas nesse momento o mais importante é prestar nossa solidariedade à família do Sadi. Ele era um empresário que prestou serviço a Sergipe e que estava passando por um momento de dificuldades com a sua empresa, exatamente o que estamos buscando hoje com o barateamento do gás”, frisou.

Simpósio
O simpósio de oportunidades estava com cerca de 500 pessoas inscritas e presentes ontem para a solenidade de abertura. Para iniciar o evento, estavam o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o presidente da Agência Nacional de Petróleo, Décio Oddone, o governador Belivaldo Chagas, o prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB) e os deputados estaduais.