10 pré-candidatos estão de olho na Prefeitura de Aracaju

Até o momento, sete nomes já estão confirmados como pré-candidatos para disputar a Prefeitura de Aracaju no pleito deste ano, são eles: Edvaldo Nogueira (futuro PDT), delegada Danielle Garcia (Cidadania), delegada Georlize Teles (DEM), delegado Mário Leony (PSOL), delegado Paulo Marcio (DC), Gilvani Santos (PSTU) e Márcio Macedo (PT). Mas, além desses, há os que já sinalizaram interesse em entrar na eleição, porém buscam partido para poder participar legalmente do processo, como Almeida Lima, Henri Clay e João Tarantella.

Logo após o fim dos dias de Carnaval, faltando quase cinco meses para os partidos realizarem as convenções para escolha de coligações e candidatos a prefeito, vice-prefeito e a vereador, muitas legendas já confirmaram as pré-candidaturas para o cargo majoritário.

Edvaldo Nogueira, ex-PCdoB, que atualmente está sem partido e irá se filiar ao PDT agora em março, está confirmado para disputar a reeleição. A pré-candidatura foi anunciada pelo próprio e ratificada pelo diretório estadual da nova sigla.
Porém, junto com aprovação da pré-candidatura de Edvaldo pelo PDT, veio o rompimento de anos com o PT. A sigla petista, que até agora não abre mão de disputar o pleito no cargo majoritário, admitiu o nome de Márcio Macedo – no último pleito em 2018, inclusive, o vice-presidente da executiva nacional tentou uma vaga na Câmara de Deputado, em Brasília.

No meio deste cenário, teve o Cidadania que aproveitou e “fisgou” a delegada Danielle Garcia, colocando-a como pré-candidata à Prefeitura de Aracaju. O lançamento do nome foi feito em fevereiro e reuniu figuras políticas com o discurso de “nova política”. Ela foi destaque em Sergipe durante atuação dos crimes de corrupção e, dessa maneira, chegou até a integrar o quadro da equipe do ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, do governo Bolsonaro.
Além dela, mais delegados já sinalizaram a confirmação para o cargo majoritário. A delegada Georlize Teles (DEM), conforme entrevista publicada na edição do final de semana anterior do JORNAL DA CIDADE, foi colocada para a disputa com aval do presidente do diretório José Carlos Machado e da senadora Maria do Carmo.

Também como delegado, o Democrata Cristão já colocou à disposição a pré-candidatura de Paulo Márcio – atuou como delegado-geral na Secretaria de Segurança Pública e foi presidente da Associação dos Delegados de Polícia por duas vezes.

Na linha esquerda, o delegado Mário Leony. O Psol lançou o pré-candidato dentro do quadro de nomes que tiveram destaque no último pleito – afinal, foi candidato a deputado federal pela sigla.

Já o extrema esquerda aos governos, o PSTU colocou Gilvani Santos como pré-candidata a Aracaju. Vale lembrar que a militante na última eleição disputou o cargo majoritário para o Governo de Sergipe.

Sem partidos
Contudo, nesse cenário de pré-candidaturas confirmadas pelos partidos, estão também os que se autodeclaram como intencionados a disputar o cargo de prefeito de Aracaju. O detalhe, nesse caso, é que faltam ainda uma sigla para se filiar e entrar no processo eleitoral de forma legal, como Almeida Lima, Henri Clay e João Tarantella.

Para o JC, Almeida Lima ratificou estar como pré-candidato. “Sobre o partido, olha, eu estou na mesma hipótese do prefeito Edvaldo Nogueira e Henri Clay sem partido ainda. Nós três estamos sem filiação”, comentou acrescentado não tem ainda um norte qual sigla irá seguir. “Do o dia 4 de abril, o período que deve estar filiado, até seis meses antes do pleito”, lembrou.

Sobre o posicionamento em si, Almeida preferiu não falar se há um diálogo ou convites de partidos. “Olhe, deixei passar o Carnaval. Então, acho que a partir da próxima segunda-feira [dia 2] farei uma avaliação melhor. No momento ainda não”, disse.
A equipe de reportagem do JC também entrou em contato com Henri Clay e João Tarantella, mas até o fechamento desta matéria nenhum retorno foi dado.

Partidos sem definir
Assim como a intenção dos nomes, há algumas siglas já sinalizam que pretendem colocar pré-candidatos para o cargo majoritário, mas até agora nenhuma movimentação foi feita.

Para questioná-los, a equipe do JC entrou em contato com os presidentes dos diretórios Elber Batalha (PSB), Eduardo Amorim (PSDB) e Uezer Marquez (Patriota). Até o fechamento desta matéria nenhum retorno foi dado.
O MDB também foi procurado, afinal, historicamente a sigla sempre integra de alguma forma a participação no pleito, mas o presidente Jackson Barreto não retornou as chamadas da equipe do JC.