12/05/2020 as 09:22

MARUIM

Prefeito diz que isolamento social tem sido cumprido

Para as ações de combate, inclusive, o gestor asseverou ter recebido R$ 63 mil do Governo Federal no mês passado e aguarda mais ajuda.

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Em Maruim, o prefeito Jeferson Santana (MDB) já pensa em tomar medidas mais rígidas para melhor conter o avanço dos casos confirmados de coronavírus (Covid-19) no município. Para as ações de combate, inclusive, o gestor asseverou ter recebido R$ 63 mil do Governo Federal no mês passado e aguarda mais ajuda.

De acordo com Jeferson Santana, até o momento vem sendo feito o cumprimento do isolamento social, do decreto estadual, assim como as medidas preventivas. “Temos oito casos confirmados [conforme disse ontem pela manhã].

Toda semana a gente tem feito reuniões como o comitê de crise criado para tratar das ações de agora e do futuro”, disse. Para o prefeito, a curva do número de casos aumenta no município em razão da geografia, a localização perante aos demais com maior índice populacional – por exemplo, Maruim está a quase a 30 quilômetros de Aracaju. “Estamos bem próximo da capital. Muita gente daqui trabalha na capital. Aí, dessa forma, acredito que ficamos mais expostos”, opina. Jeferson Santana contou que metade dos casos que deram confirmados vitimaram pessoas que trabalham na área da Saúde, seja em Aracaju ou em Nossa Senhora do Socorro. “Acaba contagiando”, acrescenta.

Inclusive, hoje o prefeito irá se reunir com o Comitê para tratar de medidas mais rígidas que poderão ser tomadas em Maruim e assim “frear” os casos. Recurso federal Com o JORNAL DA CIDADE, o prefeito Jeferson Santana contou que, para ajudar no combate ao coronavírus, o Governo Federal ajudou com uma verba de R$ 63 mil no início de abril. “Estamos aguardando as ações do Congresso Nacional para ver se os recursos chegam.

Os que recebemos, já foram gastos”, concluiu. Segundo o prefeito, a maior dificuldade encontrada vem sendo a aquisição de produtos essenciais para as ações, como máscara, álcool em gel e luvas. O gestor teme que, com o cenário atual do país, os preços continuem subindo e possam prejudicar as ações de combate.