Katarina Feitosa: ‘Edvaldo apresenta resultados concretos’

Ao que parece, os candidatos a vice-prefeito terão papel decisivo na eleição municipal deste ano, em Aracaju. Sendo assim, o Jornal da Cidade conversou com dois nomes que já foram confirmados pelas suas coligações e que são vistos como os principais projetos no tabuleiro do processo eleitoral da capital. Anunciada pela coligação ontem e passando pelas convenções neste fim de semana, a delegada Katarina Feitosa falou um pouco sobre o quadro político, suas concepções e sua visão sobre o projeto de reeleição do prefeito Edvaldo Nogueira. Confira a seguir:

JORNAL DA CIDADE – Por que você aceitou ser vice na chapa encabeçada por Edvaldo Nogueira?
KATARINA FEITOZA - O convite para ser pré-candidata a vice-prefeita na chapa de Edvaldo Nogueira foi uma honra, mas também uma surpresa para mim. Todos sabem que meu mundo natural é a Polícia Civil de Sergipe, onde servi à população sergipana, na capital e no interior do Estado, nos últimos 20 anos. Exerci funções de direção, comandei operações e por duas vezes liderei a minha instituição. Tenho plena convicção de que esse trabalho foi bem desenvolvido e mudou a vida das pessoas. Foi isso que me tornou conhecida e apta a ser pré-candidata a vice-prefeita da capital do meu Estado. Tenho gosto pelo diálogo, por gerir a coisa pública com responsabilidade, sei resolver problemas e gosto de formar boas equipes. Aceitei o convite porque nunca fugi de um desafio. Os aracajuanos e o prefeito Edvaldo Nogueira podem ter certeza de que minha experiência, compromisso, dedicação e profissionalismo estarão à disposição para construir uma cidade cada vez melhor.

JC- Edvaldo já teve a oportunidade de administrar Aracaju. Por que a senhora avalia que ele merece a oportunidade de continuar no cargo?
KF - O instituto da reeleição é uma excelente oportunidade de um político ter sua gestão avaliada pelos seus cidadãos. Edvaldo Nogueira se saiu vitorioso nas eleições que disputou porque é um político que apresenta resultados concretos que mudam de verdade a vida do povo. É só ver a quantidade de obras, de serviços públicos ampliados e modernizados que Edvaldo entregou aos aracajuanos nos últimos quatro anos. Além de apresentar resultados concretos, Edvaldo tem experiência de sobra para administrar uma cidade como Aracaju. Ele sabe comandar e investir bem os impostos pagos pelos cidadãos. Pela gestão eficiente, exitosa e bastante responsável, acredito que Edvaldo deve continuar exercendo o mandato de prefeito para a cidade continuar avançando ainda mais.

JC - Quais as principais qualidades que você visualiza na candidatura e na pessoa de Edvaldo?
KF - Ele é um homem discreto, bom gestor, político maduro e que cultiva bem as relações interpessoais. Percebo que ele se doa bastante nos projetos que acredita. Também sou assim. Além do mais, administrar um município do tamanho de Aracaju, com o país enfrentando graves problemas sanitários e fiscais e, mesmo assim, entregar obras, investir na saúde e cuidar do povo, não é para qualquer gestor.

JC - Sua indicação foi uma forma de fazer frente a uma adversária que também é delegada? A população está simpatizando com a ideia de votar em delegados? Por que isso acontece, na sua opinião?
KF - Não vejo que minha indicação foi para fazer frente à candidatura de ninguém. A democracia sem pluralidade de ideias é nula. Fui indicada pelo PSD para compor a chapa de Edvaldo Nogueira por causa de minha experiência na gestão pública, de meu compromisso com o social e na defesa de valores humanos consagrados por nossa Constituição. Tenho plena convicção de que a população vota em quem tem projetos que podem ser cumpridos. Não adianta ficar por aí com conversas que não levam a lugar algum. Portanto, a população não vota em profissões, ela simpatiza e elege quem tem compromisso, responsabilidade e dedicação com o nosso povo.

JC - A avaliação geral é de que, se reeleito, Edvaldo deixa a prefeitura para disputar o governo. A senhora já falou sobre isso com ele? Sente-se pronta para administrar a PMA?
KF - Estamos iniciando as campanhas para as eleições de 2020, seria prematuro e desrespeitoso com o eleitor falar de um pleito eleitoral que ainda vai acontecer daqui a dois anos. O futuro pertence a Deus. Nunca falei sobre isso com Edvaldo ou com qualquer outra pessoa. Sou gestora pública há quase 20 anos, sei trabalhar e formar boas equipes, sei respeitar e exigir respeito. Dito isto, reafirmo que meu nome está à disposição de minha agremiação política e de todos os aracajuanos.

JC - Falta-lhe experiência política para participar de uma gestão municipal? Como acha que isso poderá ser superado?
KF - De fato, não sou política. Sou gestora e aluna dedicada, disposta a entender as nuances desse universo tão fundamental para o crescimento da democracia, que é a política. Tenho na figura do inesquecível governador Marcelo Déda e do atual governador Belivaldo Chagas ícones que me inspiram a navegar nesses mares turbulentos. Na nova geração, me inspiro na liderança jovial do deputado federal Fábio Mitidieri, pela sua capacidade de somar e articular. Tenho a sorte de meu nome ter sido escolhido de maneira uníssona pelo meu PSD. Por falar em Fábio Mitidieri, quero agradecer-lhe a gentileza e o senso de compromisso públicos demonstrados por ele e pelo ex-secretário de Governo da Prefeitura de Aracaju, Jorginho Araújo, em assumirem uma postura coesa em defesa do meu nome. Por todo esse apoio, tenho plena convicção de que superaremos qualquer dificuldade.

JC - A senhora acredita que num possível segundo turno Edvaldo pode receber mais apoios? Avalia que uma união com o PT pode acontecer no segundo turno, ou isso não é mais possível?
KF - Não gosto de antecipar fatos, mas se observarmos do ponto de vista técnico, a candidatura de Edvaldo representa bem os anseios do povo aracajuano. Por tanto, é natural que projetos semelhantes aos do prefeito possam se somar. Sempre é possível alianças. A política é feita de conversas, de parcerias de somatório de forças.

JC - Parece que os eleitores esperam de uma delegada um posicionamento político mais à direita. A senhora sente-se à vontade com este grupo situado mais à esquerda? Simpatiza com as pautas deste setor?
KF - A experiência de vida e profissional tem me mostrado cada vez mais que o povo tem perdido o interesse por guerras ideológicas. Você pode até discutir nas redes sociais com um amigo, com um vizinho, mas na hora de decidir, as pessoas vão escolher os projetos que defendam o crescimento do seu município, que tragam bem-estar para sua vida, que melhore a escola, o posto de saúde do bairro, que cuide da limpeza urbana e da iluminação da sua rua. As pessoas não estão interessadas em picuinhas. Elas querem resultados e é por isso que me sinto à vontade na minha agremiação política. Repito, eu simpatizo com projetos e na minha avaliação os projetos defendidos por nosso partido atendem aos anseios de nossa sociedade.

Por Max Augusto
Foto: Arquivo JC