Carnaval: governo ainda não definiu pontos facultativos

O período do Carnaval programado para acontecer este ano no dia 17 de fevereiro ainda não tem definição em Sergipe por conta do cenário provocado pela pandemia da Covid-19. Isso porque o governador Belivaldo Chagas (PSD) não bateu o martelo com relação à decretação dos pontos facultativos – mas pode ser confirmado até amanhã ou na próxima quinta-feira, 4, conforme nota emitida para a imprensa.

De acordo com a nota, apesar da indefinição, o Governo de Sergipe, através de resolução, irá deliberar sobre as medidas restritivas para o período do Carnaval, devido à pandemia. “Todos os detalhes, como capacidade de bares e restaurantes, realização de eventos em locais abertos e fechados deverão ser especificados no documento”, expôs.

O cuidado ao estabelecer as definições do período do Carnaval já vem sendo alertado pelo governador Belivaldo Chagas que, na última reunião do Comitê Técnico-Científico feita no dia 21, afirmou que não irá permitir festividades com aglomeração no Estado diante da segunda onda da Covid. Comércio e Turismo Porém, a “demora” na definição dos pontos facultativos pode até estar relacionada a uma possível pressão que o governador venha a estar passando diante de ter que tratar com os dois setores que mais estão sofrendo com a crise financeira provocada desde o início da pandemia: comércio e turismo.

A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Sergipe (Abih-SE) e representantes do trade turístico de Sergipe desde a segunda quinzena de janeiro já se mobilizaram para defender o ponto facultativo – solicitam a permanência do “feriado prolongado”, inclusive um ofício chegou a ser encaminhado para o governador. Na época, o presidente da Abih-SE, Antônio Carlos Franco Sobrinho, justificou a necessidade do período para o setor. “Somos uma cadeia com mais de 50 segmentos que geram emprego e renda e dependem de oportunidades como esta para alavancar as vendas. Feriados e pontos facultativos podem salvar os nossos empreendimentos de um prejuízo ainda maior”, explicou.