12/02/2021 as 11:13

DADOS FINANCEIROS

‘Belivaldo não fez nada de novo’, afirma Kitty

Segundo a líder da oposição, a notícia não chega a ser de todo positiva para os servidores

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‘Belivaldo não fez nada de novo’, afirma Kitty

A deputada estadual e líder da oposição na Alese, Kitty Lima (Cidadania), trouxe a público documentos que comprovam que estados e municípios dobraram suas receitas no último ano devido aos benefícios fiscais concedidos pela União em decorrência da pandemia. Para a parlamentar, os dados derrubam de uma vez a farsa de marketing protagonizada pelo governador Belivaldo Chagas (PSD), o qual anunciou na Alese e sob grande festa nas redes sociais que o Estado pagará os servidores dentro do mês trabalhado após sete anos de defasagem salarial. Segundo a líder da oposição, a notícia não chega a ser de todo positiva para os servidores, pois há outras pautas, como o aumento de salário e a reestruturação de carreiras cujas negociações permanecem paralisadas há muito tempo devido à falta de disposição do Estado.

Além disso, a maneira com que o governador trata o assunto demonstra uma tentativa de colher frutos que não plantou, principalmente quando se leva em conta que o mesmo participa ativamente da gestão de Sergipe há quase seis anos e só veio anunciar a normalidade do pagamento após uma série de benefícios recebidos pelo Estado de Sergipe. “Belivaldo não fez nada de novo. A transferência realizada pela União, o pagamento do Auxílio Emergencial e a suspensão das dívidas dos estados possibilitaram esse aumento de R$ 42,7 bilhões em 2019 para R$ 82,8 bilhões no fim do último ano. Na verdade, em vez de fazer festa, Belivaldo deveria admitir a sua ineficiência e prioridade às ações políticas e eleitorais à frente dos interesses da população”, criticou Kitty.

Auxílio Emergencial
Ao destacar a falta de sensibilidade do governo Belivaldo Chagas, Kitty Lima alertou para a necessidade de prorrogação do Auxílio Emergencial. Ela recordou que, atualmente, o senador sergipano Alessandro Vieira (Cidadania) é um dos principais defensores do benefício. “Alessandro hoje trava uma batalha para que o auxílio retorne e que seja instituída uma renda cidadã fixa, pois ele sabe que o povo de Sergipe e do Brasil padece pela falta de emprego e renda”, completou.