18/02/2021 as 09:07

VACINAÇÃO

Conselheira defende prioridade para os profissionais da Educação

“Com isso, teremos a volta das aulas presenciais e diminui a desigualdade que existe hoje da escola pública para a particular”, expôs

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Conselheira defende prioridade para os profissionais da Educação

A conselheira Susana Azevedo destacou a necessidade de se priorizar os profissionais da Educação na vacinação contra a Covid-19. Para ela, a medida visa reverter a defasagem do aprendizado de muitos estudantes, que ficaram prejudicados com a impossibilidade de ter o acesso ao conteúdo do ano letivo. “Com isso, teremos a volta das aulas presenciais e diminui a desigualdade que existe hoje da escola pública para a particular”, expôs.

A defesa feita pela conselheira ocorreu durante sessão virtual do pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE), na última quinta- -feira, dia 11. Durante a explanação no dia, ela leu o posicionamento técnico do Instituto Rui Barbosa acerca da importância do tema para o desenvolvimento da Educação na pandemia. De acordo com a conselheira Susana, é preciso conter e reverter a defasagem do aprendizado. “Que se acentuaram nesse período com a falta de acesso à internet e as ferramentas de ensino remoto de muitos estudantes.

O comitê se empenha para que as providências administrativas necessárias assegurem aos profissionais de educação formas que atuam no ambiente escolar compreendendo educação básica e superior na lista de vacinação contra Covid-19”, registrou. Ainda com a nota técnica do Instituto Rui Barbosa, a conselheira apontou que ao priorizar a vacinação desses profissionais reduz as desigualdades que foram ampliadas no período de fechamento das escolas, que vai fazer um ano em março deste ano. “E se assegura a equidade no ensino garantindo materialmente o direito a educação de qualidade a todas as crianças e jovens brasileiros”, acrescentou.

Por fim, a conselheira Susana Azevedo lembrou que as escolas particulares conseguiram manter o ensino a distância com as aulas virtuais. “Mas as escolas públicas não tiveram porque muitos dos alunos não tinham ferramenta, nem internet para receber as aulas. Então, com isso, teremos a volta das aulas presenciais e diminui a diferença, a desigualdade que existe hoje da escola pública para a particular”, afirmou.

|Por Mayusane Matsunae
||Foto: Divulgação