23/04/2025 as 16:07
DIZ ELBER BATALHANo grande expediente, o parlamentar abordou denúncias sobre a contratação de educadores especiais
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A declaração do vereador Elber Batalha (PSB) foi feita durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quarta-feira, 23, destacando a atuação da oposição à gestão da prefeita Emília Corrêa (PL). Como líder, ele citou o exemplo do requerimento aprovado com pedido de documentação do contrato emergencial da Secretaria Municipal de Educação para cuidadores, no valor de R$ 69 milhões, recentemente anulado.
No grande expediente, o parlamentar abordou denúncias sobre a contratação de educadores especiais. O assunto foi tema de seus discursos, nos quais apresentou dados de três empresas, sendo duas construtoras, incluindo a aprovada Fortal, especializada em serviços terceirizados, de Fortaleza. Ele questionou a necessidade de buscar empresas fora do estado e o prazo antecipado, já que a Multiserv estaria ativa no município até 30 de abril.
Destacando o trabalho da oposição, ao lado de vereadores como Sônia Meire (PSOL), Iran Barbosa (PSOL) e Camilo Daniel (PT), ele afirmou seu propósito. “As nossas denúncias surtiram efeito. R$ 69 milhões de reais, sem licitação. Era o maior absurdo da história de Aracaju. A prefeitura tremeu, recuou e anulou, agora sim fará uma licitação. Esse é o papel da oposição”, relatou.
Elber também mencionou uma situação semelhante na gestão anterior e a reação dos colegas. “Na legislatura passada, o vereador Isaac, que é líder da prefeita agora, e a vereadora Emília, que hoje é a prefeita, nesse mesmo contrato, com R$ 26 milhões, queriam instalar a CPI. E era muito R$ 26 milhões, também não concordo”.
Mencionando esse caso, ele lembrou que o principal papel de cada vereador é fiscalizar. “Vossas excelências que são da bancada, eu respeito, já fui de bancada, mas quando eu era líder de governo, muitas das vezes liberei a bancada para votar contra. Porque não aceito, em troca de uma aliança ideológica, romper com os meus princípios. Então, essas cobranças não têm que ficar só na oposição, não. Quando abrirmos mão de fiscalizar, estaremos abrindo mão do nosso mandato”, finalizou.