20/06/2018 as 16:22
SaúdeElisângela Alves espera pela consulta com o especialista desde fevereiro de 2017.
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Com um ultrassom realizado no dia 14 de fevereiro de 2017, que apontou uma pedra no seu ureter direito, um dos tubos que permitem o escoamento da urina para a bexiga, Elisângela Alves aguarda há mais de um ano o encaminhamento para um urologista através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ela realizou o encaminhamento pela Unidade de Saúde da Família (USF) Fernando Sampaio para uma consulta com o especialista no Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, mas ainda não conseguiu realizar sua cirurgia com o médico para retirar a pedra, que mede 0,9 cm.
“Hoje, o médico que me atendeu disse que posso perder o rim, pois ele já está dilatado por causa dessa pedra que está presa no ureter, a pedra não vai sair sozinha”, relata Elisângela, que passou o dia no Hospital Nestor Piva devido a dor que sentia.
Na urgência do hospital, ela tomou medicações, fez um novo ultrassom e aguardava o resultado de um exame de urina para ir embora, ainda sem ter sua consulta com o urologista marcada. “Sinto muita dor, estou com crise renal, a urina diminui, fica como se fosse uma infecção urinária, sinto uma dor forte na lateral do rim e eu vomito também”, declara.
A maior preocupação de Elisângela é com seu filho de sete anos. “Imagina você ouvir que você vai perder seu rim? Eu tenho um filho pequeno para cuidar”. Ela já pensou em encaminhar a cirurgia com um médico particular, mas não tem condições financeiras de pagar pelo procedimento.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), é necessário verificar o caso especifico de Elisângela para tomar conhecimento do porquê da demora, mas a orientação geral é que o paciente fique atento ao processo do seu encaminhamento nas unidades de saúde, para que não corra o risco de perder a consulta.