02/09/2019 as 10:38
InfecçãoGeralmente em crianças, o mau cheiro em geral acontece pelo aumento da produção do muco nasal com posterior infecção bacteriana. A retenção desse muco favorece a infecção causando o odor.
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O odor fétido no nariz pode ter diversas causas, sendo as principais delas são os processos inflamatórios como sinusites, rinites, tumores nasais e corpo estranho. Geralmente em crianças, o mau cheiro em geral acontece pelo aumento da produção do muco nasal com posterior infecção bacteriana. A retenção desse muco favorece a infecção causando o odor.
De acordo com a otorrinolaringologista, Dra. Rosa Graziele de Lima, o mau cheiro no nariz pode acontecer em qualquer faixa etária e de acordo a causa pode mais comum em adulto ou em criança. “Por exemplo, se uma criança tem odor fétido e produção de catarro unilateral os pais devem suspeitar de corpo estranho em narina (caroço de feijão, espuma, algodão, massa de modelar). Na época do inverno, muito comum a exacerbação das doenças respiratórias como sinusites agudas infecciosas”, alerta a médica.
Sintomas nasais crônicos geralmente surgem como consequência de processos inflamatórios. O termo rinite foi criado para abranger as doenças inflamatórias da mucosa nasal caracterizadas por descarga líquida acompanhada de congestão nasal, espirros e drenagem de secreções pela parte posterior das cavidades nasais, na direção da faringe (drenagem pós-nasal). As rinites são a expressão de mecanismos reativos da mucosa a insultos provocados por processos alérgicos, infecciosos, obstruções anatômicas ou como consequência de gravidez, estresse emocional, mudanças bruscas de temperatura, exercícios físicos ou uso de certos medicamentos. A rinite alérgica costuma provocar corrimento nasal cristalino, acompanhado de espirros em salva, irritação ocular e sensação de prurido no palato e no nariz. Substâncias com cheiro forte, poluentes ambientais e irritantes como a fumaça do cigarro podem provocar respostas não alérgicas semelhantes à das rinites alérgicas.
Secreção amarela ou esverdeada, acompanhada de halitose, na presença ou não de dor de cabeça, geralmente, é característica de sinusite aguda ou crônica. As rinites alérgicas são as mais comuns. Afetam cerca de 10% das crianças e de 20% a 30% dos adolescentes. Costumam ocorrer com mais frequência em certos períodos do ano, mas podem ser perenes. As rinites infecciosas são divididas em agudas ou crônicas. As agudas são fáceis de distinguir por sua natureza temporária. Os exemplos clássicos são as rinites associadas aos vírus da gripe e do resfriado comum.
A rinossinusite crônica afeta mais de 10% da população e é considerada a mais frequente de todas as doenças crônicas. É caracterizada por secreção nasal mucopurulenta, congestão, perda de olfato, dor de garganta, halitose (é uma das causas mais comuns de mau hálito) e tosse crônica que se acentua à noite, ao deitar, e fica mais intensa ao levantar.
A otorrinolaringologista explica que a doença pode ser controlada com uma simples lavagem nasal diária com soro fisiológico. E se o caso persista é necessário investigar a causa do problema com o especialista e tratar a doença de base.