31/01/2020 as 09:17

Coronavírus

Nordeste tem um caso suspeito

Segundo a infectologista Mariela Cometki, ainda não há motivo para pânico.

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A informação foi confirmada esta semana pelo Ministério da Saúde e acende o sinal amarelo com relação aos riscos e formas de contágio do coronavírus. Aeroportos do país passaram a emitir avisos sonoros sobre os cuidados e dicas de higiene que o viajante deve ter para evitar o contágio com qualquer tipo de vírus.

                                                   

Segundo a infectologista Mariela Cometki, ainda não há motivo para pânico. A preocupação só deve aumentar caso a pessoa tenha viajado para as regiões de maior incidência do vírus, ou tenha contato com viajantes provenientes destas localidades. Mariela destaca ainda que “a Organização Mundial de Saúde tem sido muito prudente na análise do avanço da doença, para não gerar um caos”.

A OMS recomenda que cada país adote medidas para limitar a importação ou exportação do vírus, mas não proibiu viagens para China ou Japão. No Brasil, o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Infectologia orientam que viagens para estes países sejam feitas apenas em casos de extrema necessidade.

A especialista deixa claro que os cuidados para evitar o contágio devem fazer parte da rotina, evitando assim infecção por qualquer outro tipo de vírus. “Lenço umedecido, toalha de papel e álcool gel não fazem mal a ninguém”, o ideal é higienizar as mãos sempre que tocar em maçanetas ou usar sanitários públicos. A médica destaca também algo que ela chama de “etiqueta da tosse”. “Sempre que tossir ou espirrar, coloque o braço na frente ou use uma toalha de papel”, explica.

Coronavírus
A doença foi descoberta na década de 60, mas reapareceu na China no fim do ano passado e já matou mais de 170 pessoas. O vírus se espalhou pelo mundo, com registro de casos nos Estados Unidos, França, Canadá, Emirados Árabes e outros países asiáticos.
Ainda não se sabe como aconteceu a primeira transmissão em humanos, mas existe a suspeita de que foi por algum animal silvestre, porém a forma que ele transmitiu a doença ainda é desconhecida.

Os sintomas do coronavírus lembram o de uma gripe ou resfriado: febre, tosse, dificuldade para respirar. Nos casos mais graves, são apresentados quadros de pneumonia, insuficiência renal e até síndrome respiratória aguda grave.