11/02/2020 as 17:54
ALERTADe acordo com o Ciatox, os acidentes com intoxicações ocorreram em diversas partes do estado
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Somente no mês de janeiro deste ano, o Centro de Informação e Investigação Toxicológica (Ciatox) do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), registrou 234 atendimentos a vítimas por intoxicação envolvendo escorpiões nas unidades hospitalares do Huse, Nestor Piva e Fernando Franco. Os acidentes com intoxicações ocorreram em diversas partes do estado.
De acordo com o gerente do Ciatox no Huse, João Francisco dos Santos, alguns cuidados precisam ser tomados para evitar contato com animais peçonhentos. “O ambiente da casa e também a área externa precisa estar limpo sem acúmulo de sujeira, especialmente de madeiras amontoadas e entulhos. Manter limpos quintais e jardins, não acumular folhas secas, lixo domiciliar, telhas. Acondicionar o lixo doméstico em sacos plásticos ou outros recipientes fechados para evitar baratas e outros insetos, que servem de alimento aos escorpiões. Buracos no teto que ligam com a parte externa também precisam de cuidados, como os espaços onde são colocados as lâmpadas ou ventiladores de teto. Outra consideração importante é que todos os acessos à rede de esgoto deve ser bloqueada, pois é dali que eles sobem, o ralo do banheiro deve estar tampado quando não estiver tomando banho”, explicou.
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por se tratar de um animal com hábitos noturnos e se movimentar com muita velocidade, pode subir em paredes e, portanto, uma das primeiras recomendações é afastar as camas das paredes e não deixar objetos no chão, inclusive sapatos. A SES também ressalta os riscos quando acontece de o animal ser acidentalmente pisado ou tocado.
“Algumas dicas são importantes para que o tratamento seja eficiente. Se a vítima foi picada por animais peçonhentos, o ideal é que o animal seja capturado e levado em um frasco para que o médico veja qual o procedimento adequado com a vítima. Isso ajuda na precisão do diagnóstico. Deve ser feita a soroterapia específica preconizado para os acidentes moderados e graves, pois vai inibir a ação do veneno naquele local já que ele age no sistema circulatório e nervoso. Então, quanto mais rápida for feita essa soroterapia, se terá um prognóstico melhor para a vítima”, explica a Secretaria.
Ciatox
O Centro funciona há 16 anos no Huse e conta com uma equipe multidisciplinar de médicos, farmacêuticos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. O Ciatox faz parte da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat), coordenada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Em qualquer ocasião por intoxicação, a vítima deve procurar o hospital mais próximo para atendimento e precisão no diagnóstico, ou entrar em contato gratuitamente com o Ciatox pelo telefone 0800-722-6001 para qualquer orientação. O contato é gratuito e deve ser imediato, além do 0800, o Ciatox disponibiliza o telefone (79) 3216-2677.
|Com informações da Assessoria de Comunicação
||Foto: Divulgação