29/04/2025 as 13:40
DURANTE CONFERÊNCIASecretária municipal de saúde fez uma análise dos dados sobre a saúde de Aracaju ao longo dos anos
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A prefeita de Aracaju, Emília Corrêa, autorizou a Secretaria Municipal de Saúde a iniciar a busca por áreas viáveis para a construção de quatro novas Unidades de Saúde da Família (USFs) em Aracaju. O anunciou foi realizado durante a 1ª Conferência Extraordinária Municipal de Saúde, na manhã desta terça-feira, 29.
“Em quatro meses, estamos fazendo mais do que foi feito em 16 anos na saúde de Aracaju. Esse é nosso compromisso com a população da nossa cidade”, disse. A prefeita enfatizou, ainda, a importância do SUS como um “patrimônio de toda a nação brasileira, garantindo o acesso universal e gratuito à saúde”, e lembrou de países desenvolvidos que não contam com um sistema público de saúde e campanhas de prevenção de doenças.
“Nós temos que andar juntos para construir a saúde que cada trabalhador merece. A gente constrói uma saúde melhor com momentos como esse aqui, onde temos a população que conta com os serviços do SUS, os médicos, os enfermeiros, a sociedade e os poderes constituídos unidos para depois fazer as aplicações. Nós já começamos a gestão cuidando dos hospitais, como o Hospital Nestor Piva, o Fernando Franco, a Maternidade Lourdes Nogueira (...) Agora nós queremos chegar nos postos de saúde, que é onde tem muitos problemas ainda, mas já existe um planejamento para melhorias”, afirmou a gestora.
Na solenidade, também foram convidados a pronunciamento a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Núbia Santana Bispo, o presidente do Conselho Estadual de Pessoas com Deficiência e Altas Habilidades, Antônio Luiz dos Santos; o coordenador da Comissão Organizadora da Conferência, o médico André Luiz Moura Sotero, e a secretária municipal de Saúde, Débora Leite.
Em sua fala, a secretária municipal de saúde fez uma análise dos dados sobre a saúde de Aracaju ao longo dos anos. O comparativo é alarmante: enquanto nos anos 2000, Aracaju tinha 400 mil habitantes e 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS), em 2025, a população já ultrapassa os 600 mil habitantes e o número de UBS chega a 45, quase inalterado se comparado há 25 anos. Débora Leite destacou que houve uma mudança de perfil da população, que hoje é mais velha na pirâmide etária, mas, em contrapartida, não houve mudanças na política pública estrutural da saúde. “Toda conferência é um espaço para construir e cuidar da cidade impacta a saúde das pessoas”, lembrou a secretária, sobre o envolvimento de esferas como o meio ambiente na causa.