25/01/2021 as 10:48

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TB Entrevista Márcia Pacheco

Ela anunciou novidades e compartilhou superpoderes que serão abordados com mais conectividade no projeto ‘Essa Sou Eu’

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Com beleza, papo reto e sério, conhecimento de ‘causos’ e ‘causas’, Márcia Pacheco escreve, colore, cria, ensina e diverte os seguidores no @casadepaete. Ela anunciou novidades e compartilhou superpoderes que serão abordados com mais conectividade no projeto ‘Essa Sou Eu’. Foi sobre isso e outros assuntos ‘instagramáveis’ que ela conversou com TB na entrevista desta edição. Boa leitura!

THAÍS BEZERRA - Que novidade é essa chamada ‘Essa Sou Eu’?
MÁRCIA PACHECO - Será uma jornada de autoconhecimento para quem busca traduzir a sua personalidade no seu modo de vestir. Será uma semana de dicas práticas para aprender códigos do estilo, usar as peças de forma mais estratégica e entender a mensagem que cada composição pode transmitir. E, claro, muitas dicas para quem quer usar mais cores no dia a dia. Acompanhe @casadepaete, no Instagram, que vou contando mais por lá!

TB - Quando ocorreu o gatilho de compartilhar o mergulho que dava em si com outras pessoas?
MP - Eu sempre amei moda e sempre entendi o modo de vestir como uma forma de expressão e até de proteção. No perfil @casadepaete, sempre compartilhei minhas aventuras com as roupas, mas comecei como uma jornalista apaixonada por moda e beleza (maquiagem também é uma maneira de se expressar) criando conteúdo sobre o assunto. Nos últimos anos, senti a necessidade de ter formação específica e falar com mais propriedade. Fiz a formação em Consultoria de Imagem pela Ecole Supérieure de Relooking Paris, na unidade de Porto Alegre, e em Coloração Pessoal, com o Studio Immagine, e transformei tudo que aplicava intuitivamente em técnica. Foi então que aprendi ferramentas que facilitam o entendimento sobre nosso próprio estilo e que isso se traduz em mais praticidade no dia a dia, em escolhas mais certeiras na hora de comprar roupas (o que evita desperdício de dinheiro e ajuda o meio ambiente) e em mais alegria e confiança diante do espelho. É muito mais sobre autoconhecimento do que sobre simplesmente “se vestir bem”. Por isso a importância de falar sobre o assunto de uma maneira mais profunda.

TB - Para além de dicas e truques em looks e makes, você acredita que o mundo virtual é também um meio de despertar interior?MP - O mundo virtual é antes de tudo um lugar de encontros, de conexões, e nada conecta mais o ser humano do que a franqueza. Hoje, eu me sinto segura sobre o meu vestir, mas nem sempre foi assim. E sei que muitas dores que curei em relação à minha imagem são dores que outras mulheres ainda sentem. Quando falo das minhas fraquezas, de como venci minhas fraquezas, eu busco ajudar pessoas como eu gostaria de ter sido ajudada.

TB - Imagem, autoconhecimento e autoestima podem (e devem?) ser aliados na rotina?
MP - Devem. Autoestima vai muito além de se sentir bonita, é se sentir capaz, é acreditar na nossa força de realização. Estudos comprovam que quando estamos em paz com a nossa imagem e transmitindo o que queremos - quando atingimos os nossos objetivos de imagem - não mudamos apenas a percepção dos outros sobre nós, mas a percepção de nós sobre nós mesmos. Autoconhecimento é poder.

TB - Como criadora de conteúdo digital, você tem a consciência da inovação imediatista das redes. Quais são as suas buscas de ferramentas, descobertas e fontes de conhecimento para gerar o seu e manter seguidores?
MP - Eu busco gerar uma conexão real. Claro que busco entender melhor como funciona a rede social, entender algoritmo, saber mais sobre como criar a ‘copy’ que chama atenção, mas busco fugir de artifícios e compartilhar dicas que possam solucionar problemas ou abrir a mente para novas ideias. Não corro atrás de números, mas de conexões reais.

TB - É um desafio diário cada post, vídeo, produção e glamour?
MP - Sim, muito! É muita pesquisa e muito estudo. Tem que ter conteúdo e estética. Não é fácil! Meu lado virginiano às vezes me sabota.

TB - E quando do dia nada bom e nada ‘instagramável’? É válido também ser e se vestir de si mesma?
MP - Muito. Isso é precioso. Eu faço questão de falar nos stories sem muita produção. Fugir de filtros, principalmente aqueles que mudam totalmente nossas características (já percebeu como a maioria dos filtros afina o nariz?), aparecer sem muita maquiagem, conversar sobre nossas neuras sobre olheiras, cabelos brancos... Eu busco através das redes mostrar que devemos pensar porque escolhemos o que escolhemos. Quando tudo fica mais claro sobre nossas escolhas, a gente fica mais perto de ser quem a gente realmente é, e não o que a gente acha que deve ser.