Autorretrato com Marcelo Barreto de Carvalho

O nosso convidado hoje é Marcelo Augusto Barreto de Carvalho, nascido a 5 de janeiro de 1974, em Aracaju, filho de Francisco Carvalho dos Reis Filho (Chico Vila-Nova) e Maria Angela Alves Barreto, casado com Marcela Pithon Brito dos Santos Carvalho, tem como filhos: Renata Ellen Ribeiro Barreto de Carvalho, Letícia Cunha Barreto de Carvalho, Ricardo Augusto Paz Barreto de Carvalho, Maria Sofia Pithon Dantas (enteada) e Maria Júlia Pithon Dias Barreto de Carvalho. Cursou ensino Fundamental I no Educandário Imaculada Conceição e o Fundamental II no Colégio do Salvador, ambos em Aracaju; ingressou no bacharelado em Direito na Universidade Federal de Sergipe em 1992, formando-se na Turma de 1995-2; exerceu os cargos de Auxiliar de Juiz e Assessor de Desembargador no Tribunal de Justiça de Sergipe – de 1993 a 2000 -, e de Assessor de Procuradora de Justiça a partir de 2000 até 2006; no ano de 2000, também iniciou a advocacia, ocupação a que se devota até os dias atuais.

Dedicado ao Direito Civil, teve sempre como arquétipos profissionais seus tios, os saudosos Osmário Vila-Nova de Carvalho e Gilberto Vila-Nova de Carvalho; neles inspirado, exerce a profissão com um particular devotamento, fazendo uma atividade seleta e artesanal, oferecendo um serviço personalizado, de modo a ter atingido um nome de referência no mundo jurídico do Estado de Sergipe. Na Ordem dos Advogados do Brasil / Seccional de Sergipe, já foi membro julgador do Tribunal de Ética e Disciplina e Conselheiro Seccional; atualmente, desempenha a Presidência do referido Tribunal de Ética e Disciplina da Ordem dos Advogados do Brasil/SE, com mandato no triênio 2022-2024. Inteligente, culto, estudioso do direito, de bem com a vida, é um homem determinado, apaixonado pela mulher e filhos, de personalidade forte e que adora ler e estar com a família. Marcelo tem uma marca registrada, o sorriso largo e a energia do bem. Herança do saudoso pai. Hoje vai fazer revelações para TB.

Nome completo: Marcelo Augusto Barreto de Carvalho
Momento preferido do dia: Almoço, com família completa
Um motivo de orgulho? Ser neto de Chiquito Reis e Oriol Barreto
Trilha sonora da sua vida: “Emoções”, de Roberto Carlos;
Bússola moral: Meu tio, Gilberto Vila-Nova de Carvalho.
Um talento doméstico: Lavar pratos e talheres (infelizmente é o único).
Sinto falta de… Meu pai, Chico Vila-Nova, e meu irmão Ricardo Augusto, que se foram muito precoce e tragicamente
Uma referência: Minha mãe, Angela Barreto
Qual é a primeira coisa que pensa ao acordar? Compromissos profissionais a cumprir.
E antes de adormecer? Converso com minha mulher, e “lembro e esqueço como foi o dia”, como disse Renato Russo.
O que mais aprecia em seus amigos? A salvaguarda de que posso contar com qualquer um a qualquer hora para qualquer necessidade.
Rede social preferida? Instagram
Uma mania: Olhar ao celular o andamento dos processos em que atuo.
Qual a sua melhor lembrança do início de carreira? Os momentos e o aprendizado com o Desembargador Aloísio de Abreu Lima.
Em que momento do dia é mais feliz? À noite, na intimidade de casal com minha mulher, Marcela Pithon, uma relação de parceria e companheirismo sedimentada pelo amor maciço “que nem sabe a força que tem” (Djavan).
Por que motivo chorou a última vez? Por uma decepção até hoje inexplicável, mas cuja revelação aviva o pesar, não vale exibir.
E por que motivo sorriu? Sempre o faço, quando vejo a alegria de minhas crianças: Ricardo Augusto (meu filho), Maria Sofia (minha enteada) e Maria Júlia (minha ponta de rama).
Uma ambição profissional: O tempo tem cicatrizado minhas vaidades; não tenho pódios a subir; tudo o que almejo é respeito, integridade moral e intelectual; o que vier é consequência; como Fernando Pessoa “ao que nada espera, tudo é grato”
Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo? Impensável; cada ser humano, com suas alegrias e dores, é único, e creio que racionalmente, por mais que admire, eu não queria viver outra vida que não a minha própria.
E onde gostaria de viver? Gosto muito de morar aqui, mas o Rio de Janeiro e a cidade do Porto me atraem.
Música marcante? Além do Espelho, de João Nogueira
Última vez que gritou: Às vezes o faço, quando me sinto injustiçado; mas é um defeito estúpido, que estou erradicando aos poucos.
Uma culinária que faz bem ao paladar: Frutos do mar.
Você tem medo de que? Cobra
Um cheiro: De carro novo
Gasta muito com: Não me considero perdulário, mas uso gastar em viagens.
Qual a sua ideia de um domingo perfeito? Em ordem cronológica: bicicleta, bar de praia, esporte na TV, pizza, boa leitura.
Uma lembrança da infância: Meu tio paterno, Raimundo VilaNova, ensinando-me a quebrar caranguejo, e as viagens de camping com minha tia materna, Júlia Barreto Vasconcelos.
Uma palavra: Esperança
Qual o seu bem mais precioso? A honra
Um hábito do qual não abre mão: Leitura
Um hábito de que você quer se livrar? Comer antes de dormir
Um gosto inusitado: Ler coisas antigas
Qual o projeto que gostaria de ver aprovado na Câmara? Educação para o trânsito como disciplina curricular obrigatória do ensino fundamental ao superior.
Memória afetiva: Férteis momentos de trabalho com Izabel Abreu na Procuradoria de Justiça; modelar figura humana, paradigma de vigor e ternura, a quem chamo até hoje “mãe do afeto”.
Uma imagem marcante: Amorosa quebrando o silêncio tumular no enterro de meu pai e meu irmão, entoando “Despedida” de Roberto Carlos, comovendo a todos; Memorável !!
O que não come de jeito nenhum: Fígado
E o que não resiste? Picanha
Um elogio inesquecível: Dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça na primeira sustentação oral que fiz perante aquele tribunal.
Um livro insubstituível: “A arte de ter razão”, de Schopenhauer
Que dom gostaria de ter? o Dom de Curar
Um filme que sempre quer rever: O Advogado do Diabo e o Auto da Compadecida
Que pecado comete com mais frequência? Gula
Principal qualidade em um homem: Índole
Um arrependimento: “i’ve had a few, but then again too few to mencion”, como dito na canção My Way.
Principal qualidade em uma mulher: Postura
Em que situação vale a pena mentir? Nenhuma
Lugar inesquecível? São Petersburgo
Traição é perdoável? A ruína da confiança que a traição provoca é inevitável e irreversível, independentemente do perdão.
Em que situação você perde a elegância? Nas mais diversas, depende muito do momento e da situação; mas sempre procuro me conter.
O que você faria se não fosse proibido? Se “proibir algo é despertar o desejo” (Montaigne), caso deixe de ser proibido, a vontade de fazê-lo poderá se dissipar; por isso, não arrisco em depor.
Qual a sua maior realização? Minha família.
Um sonho de consumo? Viagens.
Uma frase: “Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; terceiro, por experiência, que é o mais amargo” (Confúcio)