29/04/2021 as 15:01

EM SERGIPE

Sintese discorda da decisão do Governo sobre retorno às aulas presenciais

O sindicato alerta que, para que se haja o patamar mínimo de imunização contra a Covid-19, são necessárias duas doses da vacina e até o dia 10 de maio não há possibilidade de isso acontecer

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Causou extrema preocupação e indignação nos professores das escolas públicas de Sergipe, o anúncio do governador Belivaldo Chagas sobre o retorno às aulas presenciais, para as turmas de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental a partir do dia 10 de maio.

Segundo a categoria, com esse anúncio, o governo do Estado “quer matar aos poucos os professores, pois não há, até o momento, nenhuma garantia efetiva de vacinação dos integrantes do magistério das escolas estaduais e municipais e nem dos trabalhadores destas unidades de ensino”.

O sindicato alerta que, para que se haja o patamar mínimo de imunização contra a Covid-19, são necessárias duas doses da vacina e até o dia 10 de maio não há possibilidade de isso acontecer. Além das condições sanitárias das escolas e a testagem em massa dos estudantes, pois atualmente temos uma nova cepa do vírus que ataca pessoas mais jovens.

“É extremamente grave essa decisão do governo de retornar as aulas por etapas sem garantir as condições. Ou seja, vamos morrendo aos poucos, pois assim se mantem o patamar de mortes e internamento equilibrado. O que a gente precisa é superar esse momento e retornar com segurança. Por outro lado o retorno gradual não se trata ao retorno de turmas, mas da quantidade de alunos que retornarão, para, com isso, manter outra medida indispensável que é o distanciamento , e não apenas de um grupo. Para que aconteça o retorno gradual, são necessárias medidas urgentes, e é isso que os professores querem, retornar as aulas presenciais, com segurança. Vamos tratar com seriedade, pois o retorno as aulas presenciais não é uma questão de etapa, mas de vida”, disse um representante da categoria.

Em assembleia realizada no dia 28 de abril, os professores ratificaram a decisão de retorno com vacinação para todos os trabalhadores em educacão, testagem e condições sanitárias.

*Com informações do Sintese