07/06/2022 as 10:55

MÚSICA

Fórum do Forró discute a linguagem musical do Nordeste

Criado em 2001, o Fórum do Forró foi uma iniciativa do pesquisador Paulo Corrêa, como um espaço de discussão e valorização da cultura nordestina

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Fórum do Forró discute a linguagem musical do Nordeste

Num retorno presencial de encontros juninos – para além dos palcos e apresentações de quadrilhas –, o São João na capital sergipana também reúne pesquisadores, músicos, compositores e apaixonados pela música nordestina para dialogar sobre atualidades, resgatar a história e discutir o caminhar sonoro do gênero. É isso que acontece no Fórum do Forró, que chega à 17ª edição e será realizado no próximo dia 9, no auditório do Sesc Comércio, localizado na Avenida Rio Branco.

Promovido pela Prefeitura de Aracaju, através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), o encontro neste ano tem como tema central “O Forró como Linguagem Musical do Nordeste: do Tradicional ao Moderno nos Novos Espaços e Plataformas”. A mesa redonda deste ano contará com a presença de Paulo Matos, idealizador e produtor do Festival Nacional do Forró de Itaúnas (ES); Paulo Vinícius Garcia, da gravadora Kuarup Discos; Anderson Fanta, produtor musical; Cleusa Lopez, da Tratore-Distribuidora de música independente para plataformas digitais e o músico e cantor Mestrinho. Ao final dos debates, o sanfoneiro sergipano apresentará um pocket show para o público presente.

Criado em 2001, o Fórum do Forró foi uma iniciativa do pesquisador Paulo Corrêa, como um espaço de discussão e valorização da cultura nordestina, onde, além de homenagear os ícones da música popular, promove um estudo sobre os diversos aspectos do forró. Segundo o presidente da Funcaju, Luciano Correia, o fórum tem cumprido o papel de valorizar a cultura nordestina e homenagear os artistas relacionados a ela. “Evidenciamos grandes compositores, não só daqui, mas do Nordeste inteiro. Por tudo isso, eu louvo os realizadores do fórum, do primeiro ao último. Fazemos um ponto de virada, neste ano, no sentido de trazer uma discussão do ponto de vista mercadológico”, ressalta Luciano.