03/08/2021 as 08:31
ECONOMIADessa vez, alta não está atrelada à cotação do petróleo no mercado internacional
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Mais um mês se iniciou e o preço dos combustíveis já sofreu um novo aumento. Dessa vez, a alta dos preços não está atrelada à cotação do petróleo no mercado internacional, mas aos reajustes do Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) dos combustíveis. Somente no primeiro semestre do ano, o produto já sofreu cerca de seis reajustes anunciados pela Petrobras, o que tem tornado a vida das famílias de classe média e baixa que possuem veículos, cada vez mais difícil.
De acordo com o Economista e dirigente do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos de Sergipe (Dieese), Luís Moura, o preço dos combustíveis está “dolarizado”, pois aumenta conforme sobe o preço do barril do petróleo no mercado internacional. Com isso, a base de cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) também é reajustada, e automaticamente repassada para o consumidor final.
“Quando o Governo do Estado muda a base de cálculo, os postos repassam isso para o consumidor. Por isso que quando há um reajuste no imposto, também haverá um novo aumento de preço, não pela regra da Petrobras, mas sim pelo reajuste da base de cálculo”, explica o especialista. Moura ainda avalia que não há tendência de queda de preços do produto. “Hoje, no horizonte próximo, está muito difícil a queda dos preços, principalmente da gasolina e do diesel. A tendência é que esse aumento seja repassado agora no início do mês para os consumidores, atingindo fortemente CONSTANTES aumentos têm prejudicado orçamento das famílias quem possui veículos”, disse.
|Foto: Divulgação