18/10/2023 as 10:14
ATENDIMENTONestes 180 dias de serviços prestados à população, a unidade realizou 1.753 partos, sendo 1.079 partos normais e 674 cesáreos.
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Fotos: Ascom/SMS
Primeira unidade materno-infantil da rede municipal da capital sergipana, a Maternidade Lourdes Nogueira (MMLN), inaugurada em 14 de abril deste ano e em operação desde o 17 daquele mês, completa seis meses de funcionamento nesta terça-feira, 17, com números expressivos que revolucionam os serviços de assistência materno-infantil na cidade.
Nestes 180 dias de serviços prestados à população, a unidade realizou 1.753 partos, sendo 1.079 partos normais e 674 cesáreos. Além disso, a Maternidade Lourdes Nogueira realizou, nesse período, 6.480 testes de triagem neonatal, 6.095 atendimentos de urgência e emergência e mais de 20 mil exames laboratoriais.
De acordo com a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza, os números destes seis meses de funcionamento são positivos e demonstram a necessidade desta maternidade para a saúde pública de Aracaju e de todo o estado de Sergipe.
“A proposta da Maternidade Lourdes Nogueira, desde o início, é de humanizar esse momento especial na vida das mulheres e das crianças. Nosso equipamento pratica o acolhimento em todas as fases do parto na vida das pessoas e, quando realizado de maneira humanizada, sendo ele natural ou cirúrgico, torna a experiência da família mais especial e prazerosa. Estamos trabalhando com vidas e sonhos, e o impacto que isso tem no dia a dia das pessoas que passam pela maternidade é bastante positivo”, explica a gestora.
A maternidade é um equipamento de saúde porta aberta para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como carro-chefe o atendimento humanizado para trazer ao mundo novas vidas e garantir o devido acolhimento às mães, aos bebês e familiares. No mês em que foi inaugurada, a unidade realizou 92 partos (62 normais/30 cesarianas), número que saltou para 259 em maio (157 normais/ 102 cesarianas); em junho, foram mais 272 partos (178 normais/94 cesarianas); em julho, 317 partos (193 normais/124 cesarianas); 329 partos em agosto (186 normais/143 cesarianas); em setembro, mais 330 partos (199 normais/131 cesarianas); e outubro, até o momento, já são mais 154 partos (104 normais/50 cesarianas).
“Essa maternidade é fruto de uma visão avançada de saúde pública e desenvolvimento humano, com instalações, métodos, processos e, sobretudo, um corpo de profissionais de saúde conscientes do seu papel transformador, que revelam índices impactantes, como os 8% de aprovação obtido na pesquisa interna realizada com os usuários na própria unidade”, enfatiza a secretária Waneska Barboza.
A MMLN tem um conceito de abordagem multidisciplinar, aliando diversas especialidades da Medicina e da Enfermagem, a Psicologia, o Serviço Social, a Nutrição, a Fisioterapia, a Fonoaudiologia, e até a presença de uma unidade cartorial, que oferece a possibilidade do recém-nascido já receber alta da unidade com a sua Certidão de Nascimento. Tudo isso formata um conjunto inovador na prestação dos serviços da Rede de Assistência à Saúde no município de Aracaju.
Aprovação da população
Às 16h01, no dia 17 de abril, veio ao mundo a pequena Rhebeca, pesando 3,356kg, e medindo 48,5cm, o primeiro bebê nascido na Maternidade Lourdes Nogueira. Os pais são do município vizinho, Nossa Senhora do Socorro; a mãe, Gisandra Ferreira, de 34 anos, optou pela unidade em busca do atendimento humanizado de que tomou conhecimento sobre a primeira unidade materno-infantil pública municipal de Aracaju.
“No dia 17 fui para minha consulta na UBS, lá senti algumas contrações e logo fui encaminhada para a Maternidade Lourdes Nogueira. Recebi um atendimento que me emocionou porque foi tudo maravilhoso. Logo que vi as notícias sobre a inauguração dessa unidade, imaginei que seria um ótimo lugar para a chegada da minha filha, que foi homenageada com o nome de Rhebeca, que significa aquela que une. Unindo atenção, acolhimento e o olhar humanizado à população”, relata a mãe.
Para o pai de Rhebeca, Giliarde Tavares, a filha chegou para cumprir uma promessa de esperança. “Estávamos passando por um período muito difícil, eu não podia mais ter filho e minha esposa estava entrando num período de infertilidade. Rhebeca é luz e carrega isso por onde passa", acredita ele.
Daniele Lima é outra usuária do SUS atendida na Maternidade Lourdes Nogueira, onde deu à luz ao terceiro filho, o pequeno Benjamim. “Nunca vou esquecer tudo de bom que vivi aqui [na unidade]. As pessoas me atenderam tão bem, me acolheram e me estimularam. Eu não tenho palavras para agradecer. No pós-parto ainda recebi orientação sobre amamentação, o que facilitará muito quando estiver em casa”, reconhece. Para o pai de Benjamim, Zacarias Medeiros, que acompanhou todo o processo do parto, o atendimento também foi excelente, pois os profissionais não estão somente trabalhando, estão cuidando com carinho das pessoas.
Quem pensa da mesma maneira é Joelma Conceição Santos, mãe de Wallafi.
“Desde a chegada à maternidade até o pós-parto fomos muito bem recebidos. Há muito envolvimento e dedicação dos profissionais, com um acolhimento de excelente qualidade. Desde o quarto a alimentação e toda a atenção. Fiquei até com vontade de ter mais filhos”, diz.
Segundo Welem de Oliveira, que teve sua primeira filha, Aylla, na MMLN, a estrutura da unidade a impressionou. “Tudo aqui foi muito mais do que imaginava. Os profissionais estão de parabéns e só tenho a agradecer”, elogia.