22/11/2018 as 09:49

Personalidade

Ex-governador Albano Prado Pimentel Franco celebra 78 anos

Albano traz no currículo uma trajetória profissional grandiosa, com atuações marcantes como empresário, parlamentar e gestor público.

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Ex-governador Albano Prado Pimentel Franco celebra 78 anosFoto: Arquivo

Albano do Prado Pimentel Franco é uma das personalidades mais conhecidas de Sergipe. E tem notoriedade no âmbito nacional também. A vida longa, pautada por um sem-número de atividades, é celebrada hoje, quinta-feira, dia 22 de novembro, com a chegada de mais um ano: ele está completando 78 anos. Traz no currículo uma trajetória profissional grandiosa, com atuações marcantes como empresário, parlamentar e gestor público.


Nascido em Aracaju, Albano Franco é filho de Maria Virgínia Leite Franco e de Augusto do Prado Franco, ex-governador de Sergipe. “Augusto Franco, meu pai, minha referência, meu símbolo, meu exemplo, o maior industrial de Sergipe, um dos maiores administradores que Sergipe já teve até hoje. Um exemplo de honradez, de firmeza, de austeridade, de capacidade de administrar. E minha mãe, Dona Gina, boníssima, católica. Ia todo dia a pé para a Igreja Nossa Senhora Menina”, descreve Albano os pais com carinho e saudade. Ele tem oito irmãos: Walter, Osvaldo, Marcos, Ricardo, Amália e Maria Clara, além de Antônio Carlos e César já falecidos.


Casou-se com Leonor Barreto Franco em 1971. Dessa união, nasceu Ricardo Franco, que é empresário, e Adélia Franco, advogada e arquiteta. Hoje, ele está separado de Dona Leonor. Já a formação escolar foi concluída no Colégio Salvador, em Aracaju, Colégio São Vicente de Paula, no Rio de Janeiro, e Colégio Arquidiocesano dos Irmãos Maristas, em São Paulo.


Antes de se tornar a personalidade pública que é hoje, Albano Franco ingressou na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Sergipe (UFS). Com 24 anos, em 1964, já começou a demonstrar a liderança política que o faria conhecido em pouco tempo, tornando-se presidente do Centro Acadêmico Sílvio Romero. Formou-se bacharel em Direito em 1966. Nesse mesmo ano, elegeu-se deputado estadual – um dos mais jovens da época, frise-se – na legenda da Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido que apoiava o regime militar. A legislatura foi de 1967 a 1971. Em 1968, se destacou como presidente da Comissão de Constituição e Justiça. Ainda naquele ano, tornou-se secretário estadual da Arena.


Também foi membro do Conselho Consultivo Nacional do PDS. No Senado, atuou de janeiro a março de 1982; foi residente do Diretório Regional do PDS em Sergipe; delegado de Sergipe junto à Convenção Nacional da Arena (1979); secretário geral da Arena em Sergipe (1979); vice-presidente da Executiva Estadual da Arena (1972/75); presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia do Estado de Sergipe (1968); deputado estadual (1967/1971); promotor público, substituto, na Comarca de Laranjeiras (1962); e governador de Sergipe, reeleito (1999-2003).

Atividades diversificadas
Além da trajetória política, o filho do médico Augusto Franco também exerceu diversas atividades empresariais. No currículo, há atuações como diretor-superintendente da Empresa Usina São José do Pinheiro S/A; vice-presidente das empresas Sergipe Industrial S/A e Fiação e Tecelagem Nortista S/A; gerente das empresas Comercial Santo Antônio Ltda., Agropecuária São José Ltda., Agrícola Maruim Ltda., Agropastoril Caraíbas Ltda., Gráfica de Sergipe Ltda., Jornal da Cidade, Indústria e Comércio Organização Franco Ltda., Rádio Atalaia de Sergipe Ltda., e Televisão Atalaia Ltda.


Vale destacar, ainda, outras atividades profissionais. Albano foi vice-presidente do Comitê Brasileiro da Câmara de Comércio Internacional (CCI); vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), de 1968 a 1971; membro efetivo do Conselho Fiscal da Confederação Nacional da Indústria (1971/1974); presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar no Estado de Sergipe (1971/1980); diretor 2º secretário da Confederação Nacional da Indústria (1977/1980); presidente da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (1971/1977).


E não para por aí. Há, ainda, outras atividades: Seminário de Liderança de Reuniões, em Aracaju (1967); 1º Encontro Setorial do Açúcar, SP e RJ (1970); Seminário sobre Mercado de Capitais e Ciclo de Estudos sobre Segurança Nacional de Desenvolvimento Econômico, ambos em Aracaju (1971); Ciclo de Estudos na Assembleia Legislativa, em Brasília (1975); XIV Congresso Brasileiro de Vereadores, em Brasília (1977); Seminário Interamericano sobre o Desenvolvimento de Fontes Alternativas de Energia (SP) e do II Congresso Nacional de Pequena e Média Empresa (SP), ambos em 1980; VI Assembleia Nacional de Presidentes de Câmaras das Capitais e Territórios Brasileiros (Aracaju), Encontro Nacional de Industrialização Municipal (Enaim) e Feira de Fornecedores e Industrialização dos Municípios (Expomuni) (Salvador), no ano de 1982.


Albano Franco também participou de missões no Exterior. Em 1981, foram vários encontros empresariais no Peru, Alemanha, Colômbia, França, Portugal, além do Seminário Brazilian Today’s Business Opportunity. Antes, em 1979, ele participou da 65ª Reunião Ordinária da Conferência Internacional do Trabalho, na Suíça. Vale ressaltar que esteve presente na Conferência Internacional do Trabalho como conselheiro técnico e representante na categoria nos anos de 1972 e 1976.

Homenagens
O ex-governador também foi bastante homenageado ao longo de sua história. Entre títulos e condecorações, destaque para a Medalha da Ordem do Mérito do Trabalho, no Grau de Grande Oficial e Medalha da Ordem do Mérito Militar, no Grau de Comendador, ambas outorgadas pelo então presidente João Figueiredo, respectivamente em 1985 e em 1981; Insígnia e Medalha da ordem Ipiranga, outorgada pelo governador do Estado de São Paulo (1982); Medalha do Mérito Industrial, outorgada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (1984) e pelas demais federações das indústrias do País.


Outra homenagem especial foi a entrega do Diploma José Ermírio de Moraes, em maio de 2015, que premia anualmente empresas e empresários de destaque no setor industrial. Além disso, foi patrono e paraninfo de formandos de diversas universidades e escolas superiores em todo o Brasil. Em 2014, foi eleito por unanimidade pela Academia Sergipana de Letras, tornando-se imortal pelo fomento à cultura, especialmente na época em que era governador.